Compreendendo a criança... |
A professora de jardim de Infância deve contar histórias diariamente. Estas podem ser conhecidas ou novas, dependendo do interesse da turma, sendo que o número de repetições é ilimitado.
A escolha das histórias deve ser feita entre os livros de pouco texto, linguagem simples e com ilustrações grandes e sugestivas, atendendo às diferentes necessidades da turma.
Exemplo: A professora sabe, por informações dos pais, que uma das crianças do grupo tem problemas de alimentação; ela, então, poderá contar uma história do COELHINHO MANHOSO.
No preparo de um plano de trabalho atender-se-á a diferentes itens, dentre os quais:
- Horário -
Em jardim, com exceção das atividades em que a escola necessita que
haja uma coordenação de horário das turmas (lavagem das mãos, merenda,
higiene dentária, recreio, repouso), o horário não pode ser rígido.
As atividades deverão surgir do modo mais natural possivel e de acordo com as oportunidades.
A criança não deve sentir que há "hora da história". Para tal a professora deve usar todos os artifícios. - Local e Arrumação - A
professora poderá contar a história dentro da sala, no pátio, com as
crianças sentadas nos degraus de uma escada, no jardim, etc.
Quanto à arrumação, as crianças deverão ficar de frente para a professora de modo que todas vejam perfeitamente o livro, a professora dramatizando a história ou o material que está sendo usado - Motivação - A criança não deve perceber que a professora deseja contar uma determinada história. Cabe a esta, pondo em jogo toda a sua habilidade, levar o interesse do grupo a um ponto tal que a história venha a ser solicitada pelo mesmo.
- Apresentação da História - A professora precisa conhecer bem o texto da história porque ela não deve ler mas sim, contar; e contar com linguagem simples, ao alcance do grupo que a ouve.A
história deve ser contada com o auxílio do material (livro, desenhos no
quadro negro, fantoches, gravuras, figuras dos personagens recortadas
em cartolina, teatros de sombra e de vara, etc.) porque a criança de
jardim precisa de algo concreto para poder seguir a sequência do que lhe
está sendo contado.
Durante a história a professora pode, de vez em quando, solicitar a cooperação da criança - por exemplo: "... e agora, diz ela virando a página e mostrando às crianças; Olhem quem vem falar com o cãozinho ... isso mesmo o padeiro."
Este artifício poderá também ser usado quando a professora perceber que houve um momentâneo desinteresse das crianças. - Comentário - Embora
a história, para a criança, seja sempre apenas recreativa, a professora
não deve deixar escapar esta esplêndida oportunidade de aumentar os
conhecimentos do grupo por meio de comentários sobre a mesma.Para isso, a professora, ao escolher a história, deve prever o que de interessante e útil poderá conversar com as crianças.
Exemplo: Numa história em que um cãozinho fala com pessoas de diferentes profissões, o assunto do comentário pode ser encaminhado para as "profissões" - as da história, outras que as crianças conheçam e algumas que a professora hábilmente lembra.
Compreendendo a criança... |
A professora de jardim de Infância deve contar histórias diariamente. Estas podem ser conhecidas ou novas, dependendo do interesse da turma, sendo que o número de repetições é ilimitado.
A escolha das histórias deve ser feita entre os livros de pouco texto, linguagem simples e com ilustrações grandes e sugestivas, atendendo às diferentes necessidades da turma.
Exemplo: A professora sabe, por informações dos pais, que uma das crianças do grupo tem problemas de alimentação; ela, então, poderá contar uma história do COELHINHO MANHOSO.
No preparo de um plano de trabalho atender-se-á a diferentes itens, dentre os quais:
- Horário -
Em jardim, com exceção das atividades em que a escola necessita que
haja uma coordenação de horário das turmas (lavagem das mãos, merenda,
higiene dentária, recreio, repouso), o horário não pode ser rígido.
As atividades deverão surgir do modo mais natural possivel e de acordo com as oportunidades.
A criança não deve sentir que há "hora da história". Para tal a professora deve usar todos os artifícios. - Local e Arrumação - A
professora poderá contar a história dentro da sala, no pátio, com as
crianças sentadas nos degraus de uma escada, no jardim, etc.
Quanto à arrumação, as crianças deverão ficar de frente para a professora de modo que todas vejam perfeitamente o livro, a professora dramatizando a história ou o material que está sendo usado - Motivação - A criança não deve perceber que a professora deseja contar uma determinada história. Cabe a esta, pondo em jogo toda a sua habilidade, levar o interesse do grupo a um ponto tal que a história venha a ser solicitada pelo mesmo.
- Apresentação da História - A professora precisa conhecer bem o texto da história porque ela não deve ler mas sim, contar; e contar com linguagem simples, ao alcance do grupo que a ouve.A
história deve ser contada com o auxílio do material (livro, desenhos no
quadro negro, fantoches, gravuras, figuras dos personagens recortadas
em cartolina, teatros de sombra e de vara, etc.) porque a criança de
jardim precisa de algo concreto para poder seguir a sequência do que lhe
está sendo contado.
Durante a história a professora pode, de vez em quando, solicitar a cooperação da criança - por exemplo: "... e agora, diz ela virando a página e mostrando às crianças; Olhem quem vem falar com o cãozinho ... isso mesmo o padeiro."
Este artifício poderá também ser usado quando a professora perceber que houve um momentâneo desinteresse das crianças. - Comentário - Embora
a história, para a criança, seja sempre apenas recreativa, a professora
não deve deixar escapar esta esplêndida oportunidade de aumentar os
conhecimentos do grupo por meio de comentários sobre a mesma.Para isso, a professora, ao escolher a história, deve prever o que de interessante e útil poderá conversar com as crianças.
Exemplo: Numa história em que um cãozinho fala com pessoas de diferentes profissões, o assunto do comentário pode ser encaminhado para as "profissões" - as da história, outras que as crianças conheçam e algumas que a professora hábilmente lembra.
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