Quando assume uma turma de alfabetização, o professor deve descobrir o
que cada aluno da sala sabe sobre o sistema de escrita antes de começar o
planejamento das atividades. Esse trabalho é chamado de sondagem de
hipótese de escrita e busca acompanhar os avanços das crianças na
aquisição da base alfabética.
Sempre que falo do assunto com os professores alfabetizadores da minha
escola, nas reuniões de formação, faço questão de levantar a discussão a
respeito de três aspectos bastante importantes.
1- Para que serve a sondagem de hipótese de escrita?
A sondagem funciona como um diagnóstico sobre quais e quantos alunos se
encontram em cada hipótese de escrita: pré-silábica, silábica sem valor
sonoro convencional, silábica com valor sonoro convencional,
silábico-alfabética e alfabética.
Com o diagnóstico em mãos, o professor pensa em agrupamentos produtivos,
unindo crianças que se encontram em hipóteses de escrita próximas, e
planeja as atividades adequadas para que todas as crianças avancem até
se tornarem alfabéticas, ou seja, compreenderem o sistema de escrita.
2- Como se faz?
A sondagem é uma atividade feita individualmente e consiste em ditar
para as crianças uma lista de palavras de um mesmo campo semântico, como
bichinhos de jardim, flores, frutas ou animais. Atenção! Todas as
palavras utilizadas nas atividades de sondagem devem ser inéditas para
os pequenos. Isso significa que elas não podem ser as mesmas utilizadas
em outras atividades. Senão, as crianças terão a escrita de memória e,
assim, a sondagem nos dará resultados errados.
O ditado dos termos deve seguir uma ordem, de acordo com seu número de
sílabas: polissílaba, trissílaba, dissílaba e monossílaba. Ao final,
também se dita uma frase em que uma das palavras (trissílaba ou
dissílaba) esteja presente. Existe uma lógica para isso. As crianças que
se encontram em conflito com relação ao número de letras podem não
querer escrever palavras menores e desistem logo no começo da sondagem.
Após a escrita de cada palavra, a criança também deve lê-la em voz alta.
A leitura ajuda o professor a verificar como ela está pensando a
respeito do sistema de escrita e se estabelece relação com o que
escreveu e o que falou.
3- Quando se faz?
Na minha escola, oriento os professores a realizar a sondagem de
hipótese de escrita no início do ano letivo e a cada dois meses depois
dessa data. Isso porque essa atividade está a serviço da avaliação
diagnóstica e do planejamento de aulas para que a criança avance no
sistema de escrita alfabética. Além disso, serve para o professor fazer o
registro da evolução de cada aluno.
A partir do momento em que a criança se torna alfabética, não há
necessidade de continuar fazendo a sondagem, pois os desafios são outros
e os diagnósticos também.
Quando assume uma turma de alfabetização, o professor deve descobrir o
que cada aluno da sala sabe sobre o sistema de escrita antes de começar o
planejamento das atividades. Esse trabalho é chamado de sondagem de
hipótese de escrita e busca acompanhar os avanços das crianças na
aquisição da base alfabética.
Sempre que falo do assunto com os professores alfabetizadores da minha
escola, nas reuniões de formação, faço questão de levantar a discussão a
respeito de três aspectos bastante importantes.
1- Para que serve a sondagem de hipótese de escrita?
A sondagem funciona como um diagnóstico sobre quais e quantos alunos se
encontram em cada hipótese de escrita: pré-silábica, silábica sem valor
sonoro convencional, silábica com valor sonoro convencional,
silábico-alfabética e alfabética.
Com o diagnóstico em mãos, o professor pensa em agrupamentos produtivos,
unindo crianças que se encontram em hipóteses de escrita próximas, e
planeja as atividades adequadas para que todas as crianças avancem até
se tornarem alfabéticas, ou seja, compreenderem o sistema de escrita.
2- Como se faz?
A sondagem é uma atividade feita individualmente e consiste em ditar
para as crianças uma lista de palavras de um mesmo campo semântico, como
bichinhos de jardim, flores, frutas ou animais. Atenção! Todas as
palavras utilizadas nas atividades de sondagem devem ser inéditas para
os pequenos. Isso significa que elas não podem ser as mesmas utilizadas
em outras atividades. Senão, as crianças terão a escrita de memória e,
assim, a sondagem nos dará resultados errados.
O ditado dos termos deve seguir uma ordem, de acordo com seu número de
sílabas: polissílaba, trissílaba, dissílaba e monossílaba. Ao final,
também se dita uma frase em que uma das palavras (trissílaba ou
dissílaba) esteja presente. Existe uma lógica para isso. As crianças que
se encontram em conflito com relação ao número de letras podem não
querer escrever palavras menores e desistem logo no começo da sondagem.
Após a escrita de cada palavra, a criança também deve lê-la em voz alta.
A leitura ajuda o professor a verificar como ela está pensando a
respeito do sistema de escrita e se estabelece relação com o que
escreveu e o que falou.
3- Quando se faz?
Na minha escola, oriento os professores a realizar a sondagem de
hipótese de escrita no início do ano letivo e a cada dois meses depois
dessa data. Isso porque essa atividade está a serviço da avaliação
diagnóstica e do planejamento de aulas para que a criança avance no
sistema de escrita alfabética. Além disso, serve para o professor fazer o
registro da evolução de cada aluno.
A partir do momento em que a criança se torna alfabética, não há
necessidade de continuar fazendo a sondagem, pois os desafios são outros
e os diagnósticos também.
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