A NEUROCIÊNCIAS EXPLICANDO A APRENDIZAGEM
Aprender
nada mais é que modificar as conexões dos neurônios no cérebro. Quando
nascemos, não sabemos que língua vamos falar. Dependendo do que vê e
ouve, nosso cérebro vai decidir se vamos falar inglês,português,
italiano, espanhol ou outra língua.
O
nosso cérebro possui três áreas de vital importância, ou seja, a parte
sensorial que recebe e processa as informações vindas do ambiente e
criar uma representação mental (hipótese de trabalho), a parte motora
que gera uma resposta de acordo com as informações vindas da parte
sensorial e córtex pré-frontal que é a parte associativa que fornece
complexidade ao nosso comportamento atribuindo emoções e decidindo o que
deve ser feito ou não.
As
emoções fazem com que o nosso cérebro ative o sistema de recompensa
dando um valor positivo ou negativo, ao nosso corpo, que vai gerar a
motivação. Temos expressões humanas que são universais: felicidade,
tristeza, surpresa, nojo, raiva e medo.
O carinho reduz o stress e acalma o cérebro.
Aprender
significa a modificação do cérebro pela experiência. Isto não quer
dizer que aprender aumenta as sinapses, e sim, que quando aprendemos
algo fica aquelas que deram certo e elimina-se as que não dão certo.
Quem
não tem uma boa experiência sensorial prévia não tem como imaginar e
criar. A reativação das representações interna, a capacidade de
visualizar mentalmente aquilo que não está presente e de criar caminhos
novos usando a criatividade dependem da experiência. Contudo, esta
reorganização e distribuição das funções acontece desde que o cérebro
seja usado.
É muito comum quando alguém perde o movimento de algum membro o cérebro se reorganizar para usar outro.
Um
exemplo que podemos colocar é as dificuldades de aprendizagem
relacionadas a síndrome do x frágil onde os cérebros destas pessoas
ficam congelados em um estado infantil com excesso de sinapses mas de
pouco uso.
Com
uma idade mais precoce, temos janelas de oportunidades que podem ser
definidas como períodos em que o cérebro está mais apto a processar
algumas habilidades. Isto não quer dizer que depois deste período não se
aprenda. Até os dez anos aprender uma nova língua é mais fácil mas não
quer dizer que não possamos aprender depois desta idade.
No
caso da dislexia, a maneira como o cérebro processa a informação gera
dificuldades específicas na percepção dos sons e suas respectivas letras
e em sons específicos. Isto não se traduz em uma incapacidade, mas sim,
uma dificuldade.
Contudo, não podemos de deixar de lado os fatores que interferem na aprendizagem que são: atenção, prática, método e motivação.
Se
o aluno não consegue prestar a atenção, selecionar adequadamente os
estímulos, permanecer concentrado por um período mais prolongado de
tempo e não sabe separar os aspectos relevantes dos irrelevantes para a
execução de uma aprendizagem dificilmente ele vai aprender. Para que
isto seja possível ele tem que ter boas conexões cerebrais, boa
alimentação e estímulos adequados. A atenção é a porta de entrada para a
aprendizagem pois ela filtra os estímulos do ambiente.
Motivação
todos nós temos mas, para manifestá-la, o aluno tem que ser encorajado,
tem que receber retorno positivo e o nível da atividade e o método tem
que estar adequado as suas necessidades e capacidades. Tendo vontade,
prazer e engajamento o aluno pratica mais e, quanto mais pratica, mais
melhora e mais motivação tem para aprender.
A NEUROCIÊNCIAS EXPLICANDO A APRENDIZAGEM
Aprender
nada mais é que modificar as conexões dos neurônios no cérebro. Quando
nascemos, não sabemos que língua vamos falar. Dependendo do que vê e
ouve, nosso cérebro vai decidir se vamos falar inglês,português,
italiano, espanhol ou outra língua.
O
nosso cérebro possui três áreas de vital importância, ou seja, a parte
sensorial que recebe e processa as informações vindas do ambiente e
criar uma representação mental (hipótese de trabalho), a parte motora
que gera uma resposta de acordo com as informações vindas da parte
sensorial e córtex pré-frontal que é a parte associativa que fornece
complexidade ao nosso comportamento atribuindo emoções e decidindo o que
deve ser feito ou não.
As
emoções fazem com que o nosso cérebro ative o sistema de recompensa
dando um valor positivo ou negativo, ao nosso corpo, que vai gerar a
motivação. Temos expressões humanas que são universais: felicidade,
tristeza, surpresa, nojo, raiva e medo.
O carinho reduz o stress e acalma o cérebro.
Aprender
significa a modificação do cérebro pela experiência. Isto não quer
dizer que aprender aumenta as sinapses, e sim, que quando aprendemos
algo fica aquelas que deram certo e elimina-se as que não dão certo.
Quem
não tem uma boa experiência sensorial prévia não tem como imaginar e
criar. A reativação das representações interna, a capacidade de
visualizar mentalmente aquilo que não está presente e de criar caminhos
novos usando a criatividade dependem da experiência. Contudo, esta
reorganização e distribuição das funções acontece desde que o cérebro
seja usado.
É muito comum quando alguém perde o movimento de algum membro o cérebro se reorganizar para usar outro.
Um
exemplo que podemos colocar é as dificuldades de aprendizagem
relacionadas a síndrome do x frágil onde os cérebros destas pessoas
ficam congelados em um estado infantil com excesso de sinapses mas de
pouco uso.
Com
uma idade mais precoce, temos janelas de oportunidades que podem ser
definidas como períodos em que o cérebro está mais apto a processar
algumas habilidades. Isto não quer dizer que depois deste período não se
aprenda. Até os dez anos aprender uma nova língua é mais fácil mas não
quer dizer que não possamos aprender depois desta idade.
No
caso da dislexia, a maneira como o cérebro processa a informação gera
dificuldades específicas na percepção dos sons e suas respectivas letras
e em sons específicos. Isto não se traduz em uma incapacidade, mas sim,
uma dificuldade.
Contudo, não podemos de deixar de lado os fatores que interferem na aprendizagem que são: atenção, prática, método e motivação.
Se
o aluno não consegue prestar a atenção, selecionar adequadamente os
estímulos, permanecer concentrado por um período mais prolongado de
tempo e não sabe separar os aspectos relevantes dos irrelevantes para a
execução de uma aprendizagem dificilmente ele vai aprender. Para que
isto seja possível ele tem que ter boas conexões cerebrais, boa
alimentação e estímulos adequados. A atenção é a porta de entrada para a
aprendizagem pois ela filtra os estímulos do ambiente.
Motivação
todos nós temos mas, para manifestá-la, o aluno tem que ser encorajado,
tem que receber retorno positivo e o nível da atividade e o método tem
que estar adequado as suas necessidades e capacidades. Tendo vontade,
prazer e engajamento o aluno pratica mais e, quanto mais pratica, mais
melhora e mais motivação tem para aprender.
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