A apresentação dessa rotina deve ser feita de forma acessível para os
alunos através de: material concreto (objetos que representem a
atividade como por exemplo carrinho para demosntrar o que é lazer),
imagens, desenhos (figuras que representem as atividades), escrita ou
adaptações específicas (escrita em braile por exemplo).
Esses exemplos de rotina dados acima são apenas modelos baseados na
rotina do Luiz Júnior. Estes são a título de ilustração mas cada
professor deve fazer o de seus alunos com as atividades específicas e do
modo que achar mais adequado e atraente.
Todas as atividas devem ter um tempo pré estabelecido, de conhecimento
dos alunos, para que eles saibam o que vai acontecer, prever o local, a
atividade e o material que vão utilizar. Na organização do tempo é muito
importante que se tenha um momento para avaliação e organização do
material necessário pois há alunos que se desestruturam nesse momento,
afetando o andamento das próximas atividades.
Ex: Agora vamos para a biblioteca, para fazer a atividade XXX. Ficaremos lá, 30 minutos. O que vamos levar?
Na hora de ir embora do local, fazer o mesmo. Ex: Vamos guardar a boneca
na caixa. Vamos pegar os materiais que temos que levar de volta pra
sala de aula. Esse momento é o momento em que a criança “corta” o
vínculo com o material de forma organizada. Se for um brinquedo isso é
ainda mais importante porque a boneca deixa de ser filha, o bichinho de
pelúcia volta a ser objeto. NUNCA faça isso pelo aluno.
O aluno tem que saber pra onde vai. Mudança de espaço requer uma
adaptação corporal e compreenção do modo como utilizarão aquele local.
Isso pode gerar insegurança para qualquer aluno e a entrada de um
autista em um novo lugar pode ser gradativa (no tempo dele).
IMPORTANTE: em situações que um autista se agite e precise sair do
espaço (sala de aula por exemplo), é muito importante que NÃO
AUMENTEMOS sua dificuldade de relacionamento, principalmente no caso de
um autista, levando-o para espaços alternativos.
Conhecemos muitos casos em que professoras pedem para o acompanhante
levar o aluno para dar uma volta, ou levá-lo para a sala da
coordenadora. Essa professora está agindo como o AUTISMO, isolando o
aluno.
O que fazer? Uma sugestão é tirá-la da sala de aula mas não quebrar o
vínculo com o grupo. Ficar nas imediações da sala escutando a professora
e os coleguinhas até se acalmar. Isso faz com que ela se adapte e
queria voltar.
IMPORTANTE: Agitação não quer dizer que o aluno quer sair do grupo, significa apenas desconforto.
NUNCA isolar o aluno autista em um canto dando outra atividade para que ele permaneça quieto.
SEMPRE manter aluno perto do professor e em um local onde não haja
muitos estímulos visuais que tirem seu foco do que é importante.
Manter o aluno no mesmo grupo de origem facilita o processo de
aprendizagem pois favorece o estabelecimento de relação de confiança
entre as crianças: escola deve sempre pensar isso ao fazer mudanças de
turma.
Sempre que chegar um novo aluno ao grupo, o contato deve ser orientado
pelo professor ou acompanhante pois isso pode causar estranheza gerando
comportamentos agressivos ou isolamento por parte do autista. Avise com
antecedência, prepare o aluno.
As pessoas DEVEM EVITAR pegar na mão de um autista mas SIM oferecer a
mão para que ele segure. Isso faz diferença em fazer com que ele sinta
ou não ameaçado pelo outro.
É importante preparar a rotina de atividades para que haja uma
continuidade dos trabalhos. É importante planejar as atividades para que
todos saibam o que vai acontecer e também planeje os imprevistos. Essa
sequência de atividades é fundamental pois produz um efeito de segurança
fazendo com que os alunos se envolvam e se interessem mais pela
atividade.
IMPORTANTE: A adaptação do aluno autista deve ser SEMPRE em relação aos
recursos utilizados e a complexidade e NUNCA com relação a temática. É
importante que o aluno autista se sinta inserido no trabalho do grupo
pois do contrário se sentirá tã isolado quanto o efeito produzido pelo
autismo.
Ex: Não deve ser feito: Professora está ensinando sobre primavera e
resolve plantar um flor em um vaso. O aluno autista está disperso e
agitado e professora o isola colocando ele no fundo da sala picando
papel (comum em muitas escolas). Deve ser feito: Professora está
ensinando sobre primavera e resolve plantar um flor em um vaso. O aluno
autista está disperso e agitado e professora coloca ele para acompanhar
colorindo um desenho com a temática primavera ou… fazendo qualquer outra
atividade que ele tenha interesse com a temática primavera. Há autistas
que parecem dispersos mas eles estão mais ligados do que iaginamos e
quando menos se espera ele demonstra que absorveu o aprendizado.
Concluímos que a rotina poedagógica deve ser clara em cada atividade
pois, do contrário, os reflexos serão apresentados na turma toda.
Ex: trabalhos recolhido de partes de um livro ou feito de maneira
improvisada -> alunos dispersos, fazendo o que querem, tão perdidos
quanto o planejamento do preofessor
trabalho com intenção pedagógica clara e organizada -> alunos tem um
eixo por onde se guiarem, saem do isolamento, procuram aquilo que é
comum, que foi planejado.
IMPORTANTE: Trabalhar sempre as perspectivas de mudança para que os
alunos aprendam a lidar com IMPREVISTOS e desenvolvam a capacidade de
PREVER algo necessário para uma NOVA organização.
- Não realizae grandes mudanças. A rotina serve para deixar a criança mais segura para a aprendizagem.
- A quebra de turma deve ser o último recurso utilizado pois a quebra de
laços sociais são mais importantes que o nivel pedagógico que outra
turma possa oferecer.
- A referência para a criança autista deve ser SUA TURMA e SALA DE AULA e
NUNCA a professora ou acompanhante pois estas podem ser alteradas ao
longo do ano e desestabilizar o aluno
- Sempre fazer uma previsão das mudanças necessárias para que não ocorram todas de uma vez.
- NUNCA DEVE SER UMA BABÁ DO ALUNO INCLUÍDO
- Ela NUNCA deve ser a referência do aluno e muito menos quem conduz seu processo de aprendizagem
- Em alguns momentos ela deve conduzir a turma em atividades mais
simples para que o professor (a) possa fazer intervenções pedagógicas
direcionadas para o aluno incluído.
- O papel da acompanhante deve ser o de MEDIAR a relação do aluno com:
TEMPO: orientando sobre a sequência das atividades e o tempo de cada uma.
ESPAÇO: orientando sobre o que será realizado, em que local e as características deste em relação a atividade executada
PESSOAS: mediando a relação do aluno com os demais colegas
incentivando-os a mostrarem seus trabalhos a ele, como executaram. Um
aluno autista NUNCA deve ser isolado e nem sentar longe de seu grupo.
ATIVIDADE: Lendo a atividade, chamando a atenção do aluno para uma
figura ou algo que a professora está explicando, fazendo relação com
algo que o aluno esteja fazendo no caderno, etc.
IMPORTANTE: Os funcionários da escola SEMPRE devem abordar o aluno
direcionando-o para seu grupo de origem (ou seja, sua turma ou sala de
aula) e o trabalho que está sendo desenvolvido. Nunca criar outras
expectativas ou laços sociais c que prejudiquem a rotina social. Ex:
Ficar na cozinha tomando café com os funcionários ou até mesmo na sala
da pedagoga vendo tv ou fazendo algo que lhe dá prazer.
É muito importante que os alunos aprendam a diferenciar os espaços
coletivos (escola por exemplo) do particular (casa) para que compreendam
que as regras são diferentes para cada um. Assim aprenderão a seguir
uma regra mesmo que não concordem pois saberão que a necessidade está
ligada ao ESPAÇO, TEMPO e as PESSOAS que a utilizam. Ex: Uma criança
pode entrar em casa sem horário marcado mas na escola TEM que obedecer
regras para chegar e para sair. Existe banheiro, cozinha, sala em casa
ou escola mas cada um tem sua regra. Na escola não se pode usar o
banheiro quando bem entender como em casa.
Importante: quando o disciplinar ou um funcionário ver um aluno,
principalmente autista, fora de sala, alerte-o para ir para a sala DE
AULA para que ele não fique confuso, pensando ser a sala da casa dele.
Não deixar aluno fora de sala, desrespeitando as regras e se isolando do
grupo e da atividade proposta.
Todos os funcionários na escola devem ter claramente estabelecida a
relação professor/aluno no espaço escola: isso ajuda a estabelecer a
definição dos papéis e seu processo de construção simbólica.
Compreender que o tempo não pode ter relação com o que o aluno deseja, e
sim com as regras da escola, ajuda no processo de aprendizagem pois o
aluno NÃO pode ficar preso no sentido e significado que ELE quer
determinar para o espaço escolar e para o conhecimento.
Aqui, normalmente há um inversão: as vezes queremos que o aluno incluído
faça igual aos demais para não ser discriminado mas quando se trata de
limites, deixamos ele mais livre para fazer o que quer como chegar e
sair na hora errada, sair da sala no meio da aula, etc.
Importante: Sempre deve-se questionar se a postura pedagógica adotada
está contribuindo para a aprendizagem do aluno. Se necessário investigar
o que está ruim e melhorar.
Fonte: http://enfrentandooautismo.blogspot.com/2012/02/gaias-grupo-de-apoio-e-inclusao-de.html?m=1
A apresentação dessa rotina deve ser feita de forma acessível para os
alunos através de: material concreto (objetos que representem a
atividade como por exemplo carrinho para demosntrar o que é lazer),
imagens, desenhos (figuras que representem as atividades), escrita ou
adaptações específicas (escrita em braile por exemplo).
Esses exemplos de rotina dados acima são apenas modelos baseados na
rotina do Luiz Júnior. Estes são a título de ilustração mas cada
professor deve fazer o de seus alunos com as atividades específicas e do
modo que achar mais adequado e atraente.
Todas as atividas devem ter um tempo pré estabelecido, de conhecimento
dos alunos, para que eles saibam o que vai acontecer, prever o local, a
atividade e o material que vão utilizar. Na organização do tempo é muito
importante que se tenha um momento para avaliação e organização do
material necessário pois há alunos que se desestruturam nesse momento,
afetando o andamento das próximas atividades.
Ex: Agora vamos para a biblioteca, para fazer a atividade XXX. Ficaremos lá, 30 minutos. O que vamos levar?
Na hora de ir embora do local, fazer o mesmo. Ex: Vamos guardar a boneca
na caixa. Vamos pegar os materiais que temos que levar de volta pra
sala de aula. Esse momento é o momento em que a criança “corta” o
vínculo com o material de forma organizada. Se for um brinquedo isso é
ainda mais importante porque a boneca deixa de ser filha, o bichinho de
pelúcia volta a ser objeto. NUNCA faça isso pelo aluno.
O aluno tem que saber pra onde vai. Mudança de espaço requer uma
adaptação corporal e compreenção do modo como utilizarão aquele local.
Isso pode gerar insegurança para qualquer aluno e a entrada de um
autista em um novo lugar pode ser gradativa (no tempo dele).
IMPORTANTE: em situações que um autista se agite e precise sair do
espaço (sala de aula por exemplo), é muito importante que NÃO
AUMENTEMOS sua dificuldade de relacionamento, principalmente no caso de
um autista, levando-o para espaços alternativos.
Conhecemos muitos casos em que professoras pedem para o acompanhante
levar o aluno para dar uma volta, ou levá-lo para a sala da
coordenadora. Essa professora está agindo como o AUTISMO, isolando o
aluno.
O que fazer? Uma sugestão é tirá-la da sala de aula mas não quebrar o
vínculo com o grupo. Ficar nas imediações da sala escutando a professora
e os coleguinhas até se acalmar. Isso faz com que ela se adapte e
queria voltar.
IMPORTANTE: Agitação não quer dizer que o aluno quer sair do grupo, significa apenas desconforto.
NUNCA isolar o aluno autista em um canto dando outra atividade para que ele permaneça quieto.
SEMPRE manter aluno perto do professor e em um local onde não haja
muitos estímulos visuais que tirem seu foco do que é importante.
Manter o aluno no mesmo grupo de origem facilita o processo de
aprendizagem pois favorece o estabelecimento de relação de confiança
entre as crianças: escola deve sempre pensar isso ao fazer mudanças de
turma.
Sempre que chegar um novo aluno ao grupo, o contato deve ser orientado
pelo professor ou acompanhante pois isso pode causar estranheza gerando
comportamentos agressivos ou isolamento por parte do autista. Avise com
antecedência, prepare o aluno.
As pessoas DEVEM EVITAR pegar na mão de um autista mas SIM oferecer a
mão para que ele segure. Isso faz diferença em fazer com que ele sinta
ou não ameaçado pelo outro.
É importante preparar a rotina de atividades para que haja uma
continuidade dos trabalhos. É importante planejar as atividades para que
todos saibam o que vai acontecer e também planeje os imprevistos. Essa
sequência de atividades é fundamental pois produz um efeito de segurança
fazendo com que os alunos se envolvam e se interessem mais pela
atividade.
IMPORTANTE: A adaptação do aluno autista deve ser SEMPRE em relação aos
recursos utilizados e a complexidade e NUNCA com relação a temática. É
importante que o aluno autista se sinta inserido no trabalho do grupo
pois do contrário se sentirá tã isolado quanto o efeito produzido pelo
autismo.
Ex: Não deve ser feito: Professora está ensinando sobre primavera e
resolve plantar um flor em um vaso. O aluno autista está disperso e
agitado e professora o isola colocando ele no fundo da sala picando
papel (comum em muitas escolas). Deve ser feito: Professora está
ensinando sobre primavera e resolve plantar um flor em um vaso. O aluno
autista está disperso e agitado e professora coloca ele para acompanhar
colorindo um desenho com a temática primavera ou… fazendo qualquer outra
atividade que ele tenha interesse com a temática primavera. Há autistas
que parecem dispersos mas eles estão mais ligados do que iaginamos e
quando menos se espera ele demonstra que absorveu o aprendizado.
Concluímos que a rotina poedagógica deve ser clara em cada atividade
pois, do contrário, os reflexos serão apresentados na turma toda.
Ex: trabalhos recolhido de partes de um livro ou feito de maneira
improvisada -> alunos dispersos, fazendo o que querem, tão perdidos
quanto o planejamento do preofessor
trabalho com intenção pedagógica clara e organizada -> alunos tem um
eixo por onde se guiarem, saem do isolamento, procuram aquilo que é
comum, que foi planejado.
IMPORTANTE: Trabalhar sempre as perspectivas de mudança para que os
alunos aprendam a lidar com IMPREVISTOS e desenvolvam a capacidade de
PREVER algo necessário para uma NOVA organização.
- Não realizae grandes mudanças. A rotina serve para deixar a criança mais segura para a aprendizagem.
- A quebra de turma deve ser o último recurso utilizado pois a quebra de
laços sociais são mais importantes que o nivel pedagógico que outra
turma possa oferecer.
- A referência para a criança autista deve ser SUA TURMA e SALA DE AULA e
NUNCA a professora ou acompanhante pois estas podem ser alteradas ao
longo do ano e desestabilizar o aluno
- Sempre fazer uma previsão das mudanças necessárias para que não ocorram todas de uma vez.
- NUNCA DEVE SER UMA BABÁ DO ALUNO INCLUÍDO
- Ela NUNCA deve ser a referência do aluno e muito menos quem conduz seu processo de aprendizagem
- Em alguns momentos ela deve conduzir a turma em atividades mais
simples para que o professor (a) possa fazer intervenções pedagógicas
direcionadas para o aluno incluído.
- O papel da acompanhante deve ser o de MEDIAR a relação do aluno com:
TEMPO: orientando sobre a sequência das atividades e o tempo de cada uma.
ESPAÇO: orientando sobre o que será realizado, em que local e as características deste em relação a atividade executada
PESSOAS: mediando a relação do aluno com os demais colegas
incentivando-os a mostrarem seus trabalhos a ele, como executaram. Um
aluno autista NUNCA deve ser isolado e nem sentar longe de seu grupo.
ATIVIDADE: Lendo a atividade, chamando a atenção do aluno para uma
figura ou algo que a professora está explicando, fazendo relação com
algo que o aluno esteja fazendo no caderno, etc.
IMPORTANTE: Os funcionários da escola SEMPRE devem abordar o aluno
direcionando-o para seu grupo de origem (ou seja, sua turma ou sala de
aula) e o trabalho que está sendo desenvolvido. Nunca criar outras
expectativas ou laços sociais c que prejudiquem a rotina social. Ex:
Ficar na cozinha tomando café com os funcionários ou até mesmo na sala
da pedagoga vendo tv ou fazendo algo que lhe dá prazer.
É muito importante que os alunos aprendam a diferenciar os espaços
coletivos (escola por exemplo) do particular (casa) para que compreendam
que as regras são diferentes para cada um. Assim aprenderão a seguir
uma regra mesmo que não concordem pois saberão que a necessidade está
ligada ao ESPAÇO, TEMPO e as PESSOAS que a utilizam. Ex: Uma criança
pode entrar em casa sem horário marcado mas na escola TEM que obedecer
regras para chegar e para sair. Existe banheiro, cozinha, sala em casa
ou escola mas cada um tem sua regra. Na escola não se pode usar o
banheiro quando bem entender como em casa.
Importante: quando o disciplinar ou um funcionário ver um aluno,
principalmente autista, fora de sala, alerte-o para ir para a sala DE
AULA para que ele não fique confuso, pensando ser a sala da casa dele.
Não deixar aluno fora de sala, desrespeitando as regras e se isolando do
grupo e da atividade proposta.
Todos os funcionários na escola devem ter claramente estabelecida a
relação professor/aluno no espaço escola: isso ajuda a estabelecer a
definição dos papéis e seu processo de construção simbólica.
Compreender que o tempo não pode ter relação com o que o aluno deseja, e
sim com as regras da escola, ajuda no processo de aprendizagem pois o
aluno NÃO pode ficar preso no sentido e significado que ELE quer
determinar para o espaço escolar e para o conhecimento.
Aqui, normalmente há um inversão: as vezes queremos que o aluno incluído
faça igual aos demais para não ser discriminado mas quando se trata de
limites, deixamos ele mais livre para fazer o que quer como chegar e
sair na hora errada, sair da sala no meio da aula, etc.
Importante: Sempre deve-se questionar se a postura pedagógica adotada
está contribuindo para a aprendizagem do aluno. Se necessário investigar
o que está ruim e melhorar.
Fonte: http://enfrentandooautismo.blogspot.com/2012/02/gaias-grupo-de-apoio-e-inclusao-de.html?m=1
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