Olá amigas e amigos!!!
Graças a Deus tudo indo muito bem, obrigada!!!
Espero que com vocês também esteja tudo indo maravilhosamente bem!!!
Hoje, venho com um post
direcionado aos professores e pais que estão em busca de respostas para a
diversidade e instabilidade nos sentimentos que estamos observando em
alguns pequenos grandes pensantes, dicas para enfrentarmos a situação da
melhor maneira possível, sugestões de atividades e atitudes que
poderemos adotar para ajudar a amenizar certas situações indesejadas no
âmbito escolar e/ou familiar. Logo, confesso que o post é um pouco longo
e requer um tempo extra para ler e interpretar.
A cada dia, estamos nos deparando com novos tipos de famílias. São tantos os tipos que você poderá se informar melhor acessando o link: Tipos de Família .
Essa diversidade faz com que nossos pequenos grandes pensantes também
tenham diversos e variados tipos de sentimentos, sejam bons ou ruins, e
muita das vezes não sabem como lidar com algumas situações que acabam em
conflitos entre os amiguinhos, gerando a discórdia e levando a
agressividade física e/ou verbal. Portanto trabalhar
com os sentimentos, envolve delicadeza e percepção por parte do
educador. Não adianta falarmos se não colocarmos em prática aquilo que
tanto pregamos. O professor é o espelho das crianças, que buscam imitar
sua postura e gestos.
É preciso estar atento, para ver o que precisa ser trabalhado.
Com que emoções estamos lidando?
Como fazer a criança reconhecer seus sentimentos?
A criança está de luto,
está triste, deprimida, agitada, ansiosa, enfim... é preciso muita
atenção e paciência para perceber os sentimentos de cada um.
Na revista NOVA ESCOLA foi publicado um texto sobre o assunto, leia-o abaixo;
Como criar uma escola acolhedora:
Dar carinho é só o começo. Você mostra que se importa com os alunos
quando ouve o que eles sentem e valoriza as capacidades e os gostos de
cada um. Assim, ajuda a formar pessoas mais felizes e cidadãos
responsáveis
Hoje em dia é assim: eu
preciso, eu quero, eu vou. Cada vez mais a sociedade estimula crianças e
adolescentes a ter atitudes individualistas, que passam bem longe da
reflexão e da responsabilidade com o próximo. O jovem só se sensibiliza
quando se sente parte de um grupo — a família, a turma da escola, a
sociedade — e entende que, em cada um deles, sua presença e sua
contribuição são importantes.
Como a escola proporciona isso?
Oferecendo ao aluno o
direito de ser ouvido e compreendido. Os professores que trabalham dessa
maneira dão ao estudante caminhos para reconhecer seus sentimentos,
desde pequeno. Daí para que ele se torne responsável por suas atitudes é
um pulo. Para que você crie esse ambiente acolhedor, é necessário
entender o que é afetividade e por que ela é fundamental na formação de
pessoas felizes, éticas, seguras e capazes de conviver com os outros e
com o planeta.
É preciso estimular a criança a dizer o que sente.
Imagine se um aluno de 5 anos chegasse um
dia dizendo que queria falar com você e emendasse: "Meus pais estão
brigando muito. Acho que eles vão se separar e estou com medo. Por isso
tenho batido nos meus colegas". Absurdo. Crianças dessa idade
dificilmente têm essa capacidade de expressão. Muito menos os
adolescentes. Falar de sentimentos é difícil, principalmente na falta de
um ambiente propício, que dê segurança e proteção suficientes para
expor dores, medos e incertezas. Se o professor estimula a criança a
expressar o que sente, logo vê mudanças significativas no seu
comportamento.
Foi o que aconteceu com
Daniel*, de 10 anos. Em 2004 ele foi matriculado na 4ª série do Colégio
Ricaro, em São Paulo. Tinha dificuldades em fazer amigos e agia de forma
bastante agressiva. Com muita paciência e conversa, a professora ganhou
a confiança de Daniel, que passou a contar os problemas que tinha em
casa. Aos poucos, ela descobriu que o garoto sentia muita falta da mãe,
que via raramente.
Sem estímulo para expressar sua carência, Daniel só sabia agredir. Ao
encontrar a compreensão da professora, fez amizade com os colegas e
passou a ver na escola uma aliada.
"Pagar com a mesma moeda
a agressividade de um aluno é pior. Trabalhamos muito com o Daniel para
que, quando estivesse com raiva, não descontasse nos outros. Ele
aprendeu a falar o que sentia", conta Sílvia Verônica Alkmin Piedade,
coordenadora da escola.
Todo esse cuidado, que parece ir além das obrigações do professor com o
conteúdo, reflete no rendimento do aluno. Daniel, por exemplo,
apresentou uma melhora significativa ao longo do ano, concluído com boas
notas. "É tarefa do professor ser justo e generoso com sua turma",
afirma Yves de La Taille, do Instituto de Psicologia da Universidade de
São Paulo. A justiça, segundo ele, está ligada a tudo aquilo que é de
direito do estudante.
Dar uma boa aula, por
exemplo, é obrigação do professor. "Mas se ele fica com a criança meia
hora depois da aula para atender a uma dificuldade, isso é generosidade.
Além de sua conduta ser um exemplo, demonstra que se importa com o
aluno."
Pesquisa realizada com 70% dos professores de 1ª a 4ª série da rede
municipal de Mutuípe, na Bahia, revela que 96% deles utilizam jogos,
dinâmicas, brincadeiras, música e dança para prender a atenção da turma.
No entanto, desses, apenas 13% se valem de tais atividades para
trabalhar valores, emoções e sentimentos. "Os demais acham que esse tipo
de atividade serve apenas como uma pausa no estresse entre um conteúdo e
outro ou como uma forma de integrar, divertir ou tornar a aula
prazerosa", afirma o psicopedagogo Silvar Ferreira Ribeiro, professor da
Universidade do Estado da Bahia e coordenador da pesquisa. Os dados
revelam, ainda, que também a maioria (87%) acredita que é possível e
importante trabalhar as emoções, mas não sabe como fazer isso (veja
quadro na página seguinte).
Alguns professores entrevistados por Ribeiro se interessaram pelo tema
da pesquisa e resolveram estudar mais sobre o assunto, como Raidalva
Sena de Souza, professora da 4ª série. "Passei a ver, na prática, como
os alunos mudam suas atitudes quando damos espaço para eles se
expressarem", conta. A professora teve vários alunos com histórias
parecidas com a de Daniel. "Eles queriam muito que eu soubesse o que se
passava em sua vida", conta. Um dos garotos tinha comportamento instável
por causa de problemas familiares. Raidalva se aproximou do aluno e
utilizou em sala atividades para falar dos sentimentos. "Hoje me
emociono quando nos encontramos. Seu carinho por mim é enorme e isso é
uma recompensa."
Bater papo sobre valores funciona mais do que sermão.
Os estudantes precisam pensar sobre as próprias atitudes e reconhecer os
sentimentos que movem suas ações. Quando eles fazem isso, surgem
oportunidades de, na prática, construir valores positivos. No caso de um
aluno mentir, por exemplo, o ideal é conversar reservadamente com ele
questionando as conseqüências dessa atitude, de como os colegas vão agir
ao descobrir a verdade. E se há furto na sala, o melhor é bater um
papo, na hora, sobre valores importantes como honestidade, justiça e
confiança. "Construir valores não é escrever no quadro que temos de ser
solidários ou que não podemos bater nos colegas", afirma a educadora
Luciene Regina Paulino Tognetta, do Laboratório de Psicologia Genética
da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo. "Isso se faz dando
ao aluno a oportunidade de se colocar no lugar do outro e achar soluções
alternativas para seus conflitos, sem agressão."
A questão, no entanto, inquieta os educadores. Até que ponto a escola
deve interferir na formação dos valores da criança? Para Telma Vinha,
professora da Universidade de Franca, em São Paulo, a escola trabalha o
tempo todo com o assunto, mesmo sem planejar. "Isso ocorre quando são
estabelecidas regras de convivência, por exemplo. Mesmo o professor que
se coloca numa posição de apenas transmissor de informação também está
passando um valor: o de que é o adulto que detém o saber", afirma. A
construção de valores e atitudes cabe à escola, sim. O seu papel,
professor, é identificar entre tantas opções o que pretende construir
com sua turma.
DICAS:
Ouvir é a melhor maneira de formar pessoas seguras e felizes.
Valorizar o melhor de cada um é essencial para o crescimento.
Acreditar para melhorar a imagem que a criança tem de si mesma
Acreditar no estudante é uma forma de ajudá-lo a crescer.
O modo como os professores enxergam a criança é essencial para o sucesso da aprendizagem. Quando não julgam e procuram se aproximar do aluno, acreditam nele, observam seu comportamento e incentivam suas capacidades, ele tem tudo para crescer. Com a ajuda dos professores da Unidade Integrada Mariana Pavão, da rede pública de São Luís do Maranhão, Vítor*, 13 anos, aluno da 4ª série, passou de "aluno-problema" para um dos melhores da turma. Filho de pais separados, ele mora com a mãe — que trabalha muito e não tem tempo de cuidar dele. Sem vigilância, o garoto passava a maior parte do tempo na rua e pouco ia à aula.
A diretora da escola onde Vítor estuda, Maria do Amparo Cantanhede Uchôa, acompanhou o aluno desde a 1ª série. "Quando ele chegou, mostrava um comportamento agressivo, o que se explica facilmente pela sua história de vida", conta. Em vez de considerar Vítor um caso perdido por causa de seus problemas familiares, ela e as professoras se empenharam para ajudá-lo a ter perspectivas e sonhos. E Vítor já tem. "Quero fazer faculdade, ter um emprego, uma casa, uma família."
Você encontra no site: Nova Escola - Sentimentos na Educação Infantil muitas outras reportagens e dicas relacionadas ao tema.
ATIVIDADES PARA TRABALHAR OS SENTIMENTOS
Levar a criança a reconhecer os sentimentos e dar nome a eles.
É bem prático: ao recordar fatos, ela toma consciência das causas e conseqüências do que sente.
Esse é um jogo da memória. Faça com a turma cartas (que formam pares) com desenhos de expressões faciais — triste, alegre, bravo.
A cada par formado, a criança lembra de um momento em que se sentiu como no desenho. Depois de unir todos os pares, cada aluno procura a expressão que melhor representa como ele se sente no momento.
Dica do blog: Toda vez que uma criança machucar ou falar algo que deixe o colega magoado, converse com os dois amigos juntos e faça com que os dois manifestem seus sentimentos, ajude as crianças a definir com palavras os sentimentos que está tendo, por exemplo.
Você está brava com o que? Por que está sentindo isso? O que o colega te fez? Por que não gostou da atitude dele? Como podemos fazer agora?
Quando uma criança machucar a outra, leve-a junto para fazerem os primeiros socorros e prestar atendimento, para que perceba o que seu comportamento está gerando.
Gavetas dos sentimentos (Educação Infantil ao 5º Ano)
As crianças reconhecem o que sentem e manifestam emoções guardadas, que não puderam demonstrar em nenhuma ocasião. Elas guardam, simbolicamente, fora de si, fatos importantes e marcantes.
Providencie um miniarmário com três gavetas, cada uma com um sentimento (alegria, tristeza e saudade, por exemplo). Deve partir da criança a iniciativa de desenhar ou escrever sobre fatos que provocaram esses sentimentos, caso tenham necessidade. Você pode também planejar essas atividades, respeitando sempre a intimidade da criança
ABAIXO, SEGUEM ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM EXPRESSÕES E SENTIMENTOS, BASTA VOCÊ CLICAR SOBRE CADA IMAGEM, ESPERAR ELA AUMENTAR O TAMANHO E SALVAR NO COMPUTADOR PARA IMPRIMIR. VOCÊS TAMBÉM ENCONTRARÃO MAIS DE 100 ATIVIDADES NO 4Shared - AQUI.
Veja também algumas dinâmicas de grupo, que poderão ser adaptadas para trabalhar com sentimentos;
Dinâmica do "O que você parece pra mim..."
Esta dinâmica pode ser empregada de duas maneiras, como interação do
grupo com objetivos de apontar falhas, exaltar qualidades, melhorando a
socialização de um determinado grupo.
Material: papel cartão, canetinhas e fita crepe.Desenvolvimento: Cola-se
um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. Cada
participante deve ficar com uma canetinha.
Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o
que for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma
palavra apenas), exemplos:1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;2)
Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;3) Nota que
cada um daria para determinada característica ou objetivo necessário a
atingir nesta dinâmica.
Dinâmica da "Sensibilidade"
Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro
fora. O grupo de dentro vira para fora e o de fora vira para dentro.
Todos devem dar as mãos, senti-las, tocá-las bem, estudá-las. Depois,
todos do grupo interno devem fechar os olhos e caminhar dentro do
círculo externo.
Ao sinal, o coordenador pede que façam novo círculo voltado para fora,
dentro do respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, proibido
abri-los, vão tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão
anteriormente. O grupo de fora é quem deve movimentar-se. Caso ele
encontre sua mão correta deve dizer _Esta ! Se for verdade, a dupla sai e
se for mentira, volta a fechar os olhos e tenta novamente.
Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés,
orelha, olhos, joelhos, etc. Tem o objetivo de melhorar a sensibilidade,
concentração e socialização do grupo.
Autor: Desconhecido
Dinâmica: Dinâmica do Amor
Objetivo:
Moral: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos.
Procedimento: Para início de ano ler o texto ou contar a história do
"Coração partido" - Certo homem estava para ganhar o concurso do coração
mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum
estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais
bonito pois nele havia. Houve vários comentários do tipo: "Como seu
coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, então
explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas
representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram.
Finalmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não
tinha a experiência do velho." Após contar o texto distribuir um recorte
de coração (folha de ofício dobrado ao meio e cortado em forma de
coração), revistas, cola e tesoura. Os participantes deverão procurar
figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem
e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e
será instruído que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu
coração. Ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está
cheio de... No final o instrutor deverá conduzir o grupo a trocar os
corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com
uma música apropriada, tipo: Coração de Estudante, Canção da América ou
outra.
Contribuição enviada pela usuária: Tereza Cristina da Silveira Carvalho - Professora-Goiânia- GO
Dinâmica: "dança da cadeira cooperativa"
Objetivo: essa dinâmica serve para quebrar o gelo e fazer com que os
participantes pensem sobre cooperação entre o grupo. Materiais: 1
cadeiraProcedimento: consiste na brincadeira da dança da cadeira(mesmo procedimento),
só que em ao invés dos que ficarem sem se sentar sairem, terão que se
sentar no colo do amigo, de modo que ninguém fique em pé. É muito
engraçado! Ao final, com apenas uma cadeira todo o grupo terá que se
sentar um no colo do outro.
Contribuição enviada pelo usuário: Luciene de Souza Figueiredo Pereira - Diadema-SP
Fonte das Dinâmicas:
Veja também esse excelente artigo sobre Educação Para Convivência e Cooperação:
OUTRAS DICAS PARA ATIVIDADES DENTRO NO ASSUNTO,
VEJA AS FOTOS ABAIXO:
Veja que interessante, essa ideia ficou ótima.
Retirada do Grupo de Amigos e Pais Autistas
Esses fantoches também são fáceis e fofos...
Tem molde no blog da Marcela Cristina, clica AQUI.
Você também encontra os moldes desses outros lindos
bonecos no blog da Rosecleia, clicando AQUI. Dentre outras dicas.
Esses quebra-cabeças, foram encontrados no Grupo do Facebook - Autismo - Atividades e Brincadeiras Pedagogicas - Confira Clicando AQUI.
Espero que tenha sido útil para você esse post.
Tenhamos sempre Deus no caminho,
para podermos entender da melhor forma nossos pequenos grandes pensantes!!!
Tudo de bom sempre!!!
Bjokas...da Bia!!!
Olá amigas e amigos!!!
Graças a Deus tudo indo muito bem, obrigada!!!
Espero que com vocês também esteja tudo indo maravilhosamente bem!!!
Hoje, venho com um post
direcionado aos professores e pais que estão em busca de respostas para a
diversidade e instabilidade nos sentimentos que estamos observando em
alguns pequenos grandes pensantes, dicas para enfrentarmos a situação da
melhor maneira possível, sugestões de atividades e atitudes que
poderemos adotar para ajudar a amenizar certas situações indesejadas no
âmbito escolar e/ou familiar. Logo, confesso que o post é um pouco longo
e requer um tempo extra para ler e interpretar.
A cada dia, estamos nos deparando com novos tipos de famílias. São tantos os tipos que você poderá se informar melhor acessando o link: Tipos de Família .
Essa diversidade faz com que nossos pequenos grandes pensantes também
tenham diversos e variados tipos de sentimentos, sejam bons ou ruins, e
muita das vezes não sabem como lidar com algumas situações que acabam em
conflitos entre os amiguinhos, gerando a discórdia e levando a
agressividade física e/ou verbal. Portanto trabalhar
com os sentimentos, envolve delicadeza e percepção por parte do
educador. Não adianta falarmos se não colocarmos em prática aquilo que
tanto pregamos. O professor é o espelho das crianças, que buscam imitar
sua postura e gestos.
É preciso estar atento, para ver o que precisa ser trabalhado.
Com que emoções estamos lidando?
Como fazer a criança reconhecer seus sentimentos?
A criança está de luto,
está triste, deprimida, agitada, ansiosa, enfim... é preciso muita
atenção e paciência para perceber os sentimentos de cada um.
Na revista NOVA ESCOLA foi publicado um texto sobre o assunto, leia-o abaixo;
Como criar uma escola acolhedora:
Dar carinho é só o começo. Você mostra que se importa com os alunos
quando ouve o que eles sentem e valoriza as capacidades e os gostos de
cada um. Assim, ajuda a formar pessoas mais felizes e cidadãos
responsáveis
Hoje em dia é assim: eu
preciso, eu quero, eu vou. Cada vez mais a sociedade estimula crianças e
adolescentes a ter atitudes individualistas, que passam bem longe da
reflexão e da responsabilidade com o próximo. O jovem só se sensibiliza
quando se sente parte de um grupo — a família, a turma da escola, a
sociedade — e entende que, em cada um deles, sua presença e sua
contribuição são importantes.
Como a escola proporciona isso?
Oferecendo ao aluno o
direito de ser ouvido e compreendido. Os professores que trabalham dessa
maneira dão ao estudante caminhos para reconhecer seus sentimentos,
desde pequeno. Daí para que ele se torne responsável por suas atitudes é
um pulo. Para que você crie esse ambiente acolhedor, é necessário
entender o que é afetividade e por que ela é fundamental na formação de
pessoas felizes, éticas, seguras e capazes de conviver com os outros e
com o planeta.
É preciso estimular a criança a dizer o que sente.
Imagine se um aluno de 5 anos chegasse um
dia dizendo que queria falar com você e emendasse: "Meus pais estão
brigando muito. Acho que eles vão se separar e estou com medo. Por isso
tenho batido nos meus colegas". Absurdo. Crianças dessa idade
dificilmente têm essa capacidade de expressão. Muito menos os
adolescentes. Falar de sentimentos é difícil, principalmente na falta de
um ambiente propício, que dê segurança e proteção suficientes para
expor dores, medos e incertezas. Se o professor estimula a criança a
expressar o que sente, logo vê mudanças significativas no seu
comportamento.
Foi o que aconteceu com
Daniel*, de 10 anos. Em 2004 ele foi matriculado na 4ª série do Colégio
Ricaro, em São Paulo. Tinha dificuldades em fazer amigos e agia de forma
bastante agressiva. Com muita paciência e conversa, a professora ganhou
a confiança de Daniel, que passou a contar os problemas que tinha em
casa. Aos poucos, ela descobriu que o garoto sentia muita falta da mãe,
que via raramente.
Sem estímulo para expressar sua carência, Daniel só sabia agredir. Ao
encontrar a compreensão da professora, fez amizade com os colegas e
passou a ver na escola uma aliada.
"Pagar com a mesma moeda
a agressividade de um aluno é pior. Trabalhamos muito com o Daniel para
que, quando estivesse com raiva, não descontasse nos outros. Ele
aprendeu a falar o que sentia", conta Sílvia Verônica Alkmin Piedade,
coordenadora da escola.
Todo esse cuidado, que parece ir além das obrigações do professor com o
conteúdo, reflete no rendimento do aluno. Daniel, por exemplo,
apresentou uma melhora significativa ao longo do ano, concluído com boas
notas. "É tarefa do professor ser justo e generoso com sua turma",
afirma Yves de La Taille, do Instituto de Psicologia da Universidade de
São Paulo. A justiça, segundo ele, está ligada a tudo aquilo que é de
direito do estudante.
Dar uma boa aula, por
exemplo, é obrigação do professor. "Mas se ele fica com a criança meia
hora depois da aula para atender a uma dificuldade, isso é generosidade.
Além de sua conduta ser um exemplo, demonstra que se importa com o
aluno."
Pesquisa realizada com 70% dos professores de 1ª a 4ª série da rede
municipal de Mutuípe, na Bahia, revela que 96% deles utilizam jogos,
dinâmicas, brincadeiras, música e dança para prender a atenção da turma.
No entanto, desses, apenas 13% se valem de tais atividades para
trabalhar valores, emoções e sentimentos. "Os demais acham que esse tipo
de atividade serve apenas como uma pausa no estresse entre um conteúdo e
outro ou como uma forma de integrar, divertir ou tornar a aula
prazerosa", afirma o psicopedagogo Silvar Ferreira Ribeiro, professor da
Universidade do Estado da Bahia e coordenador da pesquisa. Os dados
revelam, ainda, que também a maioria (87%) acredita que é possível e
importante trabalhar as emoções, mas não sabe como fazer isso (veja
quadro na página seguinte).
Alguns professores entrevistados por Ribeiro se interessaram pelo tema
da pesquisa e resolveram estudar mais sobre o assunto, como Raidalva
Sena de Souza, professora da 4ª série. "Passei a ver, na prática, como
os alunos mudam suas atitudes quando damos espaço para eles se
expressarem", conta. A professora teve vários alunos com histórias
parecidas com a de Daniel. "Eles queriam muito que eu soubesse o que se
passava em sua vida", conta. Um dos garotos tinha comportamento instável
por causa de problemas familiares. Raidalva se aproximou do aluno e
utilizou em sala atividades para falar dos sentimentos. "Hoje me
emociono quando nos encontramos. Seu carinho por mim é enorme e isso é
uma recompensa."
Bater papo sobre valores funciona mais do que sermão.
Os estudantes precisam pensar sobre as próprias atitudes e reconhecer os
sentimentos que movem suas ações. Quando eles fazem isso, surgem
oportunidades de, na prática, construir valores positivos. No caso de um
aluno mentir, por exemplo, o ideal é conversar reservadamente com ele
questionando as conseqüências dessa atitude, de como os colegas vão agir
ao descobrir a verdade. E se há furto na sala, o melhor é bater um
papo, na hora, sobre valores importantes como honestidade, justiça e
confiança. "Construir valores não é escrever no quadro que temos de ser
solidários ou que não podemos bater nos colegas", afirma a educadora
Luciene Regina Paulino Tognetta, do Laboratório de Psicologia Genética
da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo. "Isso se faz dando
ao aluno a oportunidade de se colocar no lugar do outro e achar soluções
alternativas para seus conflitos, sem agressão."
A questão, no entanto, inquieta os educadores. Até que ponto a escola
deve interferir na formação dos valores da criança? Para Telma Vinha,
professora da Universidade de Franca, em São Paulo, a escola trabalha o
tempo todo com o assunto, mesmo sem planejar. "Isso ocorre quando são
estabelecidas regras de convivência, por exemplo. Mesmo o professor que
se coloca numa posição de apenas transmissor de informação também está
passando um valor: o de que é o adulto que detém o saber", afirma. A
construção de valores e atitudes cabe à escola, sim. O seu papel,
professor, é identificar entre tantas opções o que pretende construir
com sua turma.
DICAS:
Ouvir é a melhor maneira de formar pessoas seguras e felizes.
Valorizar o melhor de cada um é essencial para o crescimento.
Acreditar para melhorar a imagem que a criança tem de si mesma
Acreditar no estudante é uma forma de ajudá-lo a crescer.
O modo como os professores enxergam a criança é essencial para o sucesso da aprendizagem. Quando não julgam e procuram se aproximar do aluno, acreditam nele, observam seu comportamento e incentivam suas capacidades, ele tem tudo para crescer. Com a ajuda dos professores da Unidade Integrada Mariana Pavão, da rede pública de São Luís do Maranhão, Vítor*, 13 anos, aluno da 4ª série, passou de "aluno-problema" para um dos melhores da turma. Filho de pais separados, ele mora com a mãe — que trabalha muito e não tem tempo de cuidar dele. Sem vigilância, o garoto passava a maior parte do tempo na rua e pouco ia à aula.
A diretora da escola onde Vítor estuda, Maria do Amparo Cantanhede Uchôa, acompanhou o aluno desde a 1ª série. "Quando ele chegou, mostrava um comportamento agressivo, o que se explica facilmente pela sua história de vida", conta. Em vez de considerar Vítor um caso perdido por causa de seus problemas familiares, ela e as professoras se empenharam para ajudá-lo a ter perspectivas e sonhos. E Vítor já tem. "Quero fazer faculdade, ter um emprego, uma casa, uma família."
Você encontra no site: Nova Escola - Sentimentos na Educação Infantil muitas outras reportagens e dicas relacionadas ao tema.
ATIVIDADES PARA TRABALHAR OS SENTIMENTOS
Levar a criança a reconhecer os sentimentos e dar nome a eles.
É bem prático: ao recordar fatos, ela toma consciência das causas e conseqüências do que sente.
Esse é um jogo da memória. Faça com a turma cartas (que formam pares) com desenhos de expressões faciais — triste, alegre, bravo.
A cada par formado, a criança lembra de um momento em que se sentiu como no desenho. Depois de unir todos os pares, cada aluno procura a expressão que melhor representa como ele se sente no momento.
Dica do blog: Toda vez que uma criança machucar ou falar algo que deixe o colega magoado, converse com os dois amigos juntos e faça com que os dois manifestem seus sentimentos, ajude as crianças a definir com palavras os sentimentos que está tendo, por exemplo.
Você está brava com o que? Por que está sentindo isso? O que o colega te fez? Por que não gostou da atitude dele? Como podemos fazer agora?
Quando uma criança machucar a outra, leve-a junto para fazerem os primeiros socorros e prestar atendimento, para que perceba o que seu comportamento está gerando.
Gavetas dos sentimentos (Educação Infantil ao 5º Ano)
As crianças reconhecem o que sentem e manifestam emoções guardadas, que não puderam demonstrar em nenhuma ocasião. Elas guardam, simbolicamente, fora de si, fatos importantes e marcantes.
Providencie um miniarmário com três gavetas, cada uma com um sentimento (alegria, tristeza e saudade, por exemplo). Deve partir da criança a iniciativa de desenhar ou escrever sobre fatos que provocaram esses sentimentos, caso tenham necessidade. Você pode também planejar essas atividades, respeitando sempre a intimidade da criança
ABAIXO, SEGUEM ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM EXPRESSÕES E SENTIMENTOS, BASTA VOCÊ CLICAR SOBRE CADA IMAGEM, ESPERAR ELA AUMENTAR O TAMANHO E SALVAR NO COMPUTADOR PARA IMPRIMIR. VOCÊS TAMBÉM ENCONTRARÃO MAIS DE 100 ATIVIDADES NO 4Shared - AQUI.
Veja também algumas dinâmicas de grupo, que poderão ser adaptadas para trabalhar com sentimentos;
Dinâmica do "O que você parece pra mim..."
Esta dinâmica pode ser empregada de duas maneiras, como interação do
grupo com objetivos de apontar falhas, exaltar qualidades, melhorando a
socialização de um determinado grupo.
Material: papel cartão, canetinhas e fita crepe.Desenvolvimento: Cola-se
um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. Cada
participante deve ficar com uma canetinha.
Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o
que for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma
palavra apenas), exemplos:1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;2)
Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;3) Nota que
cada um daria para determinada característica ou objetivo necessário a
atingir nesta dinâmica.
Dinâmica da "Sensibilidade"
Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro
fora. O grupo de dentro vira para fora e o de fora vira para dentro.
Todos devem dar as mãos, senti-las, tocá-las bem, estudá-las. Depois,
todos do grupo interno devem fechar os olhos e caminhar dentro do
círculo externo.
Ao sinal, o coordenador pede que façam novo círculo voltado para fora,
dentro do respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, proibido
abri-los, vão tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão
anteriormente. O grupo de fora é quem deve movimentar-se. Caso ele
encontre sua mão correta deve dizer _Esta ! Se for verdade, a dupla sai e
se for mentira, volta a fechar os olhos e tenta novamente.
Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés,
orelha, olhos, joelhos, etc. Tem o objetivo de melhorar a sensibilidade,
concentração e socialização do grupo.
Autor: Desconhecido
Dinâmica: Dinâmica do Amor
Objetivo:
Moral: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos.
Procedimento: Para início de ano ler o texto ou contar a história do
"Coração partido" - Certo homem estava para ganhar o concurso do coração
mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum
estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais
bonito pois nele havia. Houve vários comentários do tipo: "Como seu
coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, então
explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas
representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram.
Finalmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não
tinha a experiência do velho." Após contar o texto distribuir um recorte
de coração (folha de ofício dobrado ao meio e cortado em forma de
coração), revistas, cola e tesoura. Os participantes deverão procurar
figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem
e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e
será instruído que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu
coração. Ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está
cheio de... No final o instrutor deverá conduzir o grupo a trocar os
corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com
uma música apropriada, tipo: Coração de Estudante, Canção da América ou
outra.
Contribuição enviada pela usuária: Tereza Cristina da Silveira Carvalho - Professora-Goiânia- GO
Dinâmica: "dança da cadeira cooperativa"
Objetivo: essa dinâmica serve para quebrar o gelo e fazer com que os
participantes pensem sobre cooperação entre o grupo. Materiais: 1
cadeiraProcedimento: consiste na brincadeira da dança da cadeira(mesmo procedimento),
só que em ao invés dos que ficarem sem se sentar sairem, terão que se
sentar no colo do amigo, de modo que ninguém fique em pé. É muito
engraçado! Ao final, com apenas uma cadeira todo o grupo terá que se
sentar um no colo do outro.
Contribuição enviada pelo usuário: Luciene de Souza Figueiredo Pereira - Diadema-SP
Fonte das Dinâmicas:
Veja também esse excelente artigo sobre Educação Para Convivência e Cooperação:
OUTRAS DICAS PARA ATIVIDADES DENTRO NO ASSUNTO,
VEJA AS FOTOS ABAIXO:
Veja que interessante, essa ideia ficou ótima.
Retirada do Grupo de Amigos e Pais Autistas
Esses fantoches também são fáceis e fofos...
Tem molde no blog da Marcela Cristina, clica AQUI.
Você também encontra os moldes desses outros lindos
bonecos no blog da Rosecleia, clicando AQUI. Dentre outras dicas.
Esses quebra-cabeças, foram encontrados no Grupo do Facebook - Autismo - Atividades e Brincadeiras Pedagogicas - Confira Clicando AQUI.
Espero que tenha sido útil para você esse post.
Tenhamos sempre Deus no caminho,
para podermos entender da melhor forma nossos pequenos grandes pensantes!!!
Tudo de bom sempre!!!
Bjokas...da Bia!!!
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