A Educação real e a educação oficial


Seria cômico se não fosse trágico...

A EDUCAÇÃO REAL 
E A EDUCAÇÃO OFICIAL 

 Parafraseando o grande escritor Machado de Assis, nós educadores, nós que estamos diariamente em sala de aula, sabemos muito bem como anda a educação real no Brasil. A avaliação nos sistemas educacionais brasileiros é a segunda maior do mundo, se avalia tudo, Prova brasil, Provinha brasil, Enem, Enade e tantos outros métodos avaliativos que somente servem para classificar e separar aqueles que possivelmente tiveram mais sorte que outros. A educação é um direito de todos? e dever do Estado? Um princípio de contradições que não condizem com o Artigo 5° e o Artigo Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
 O Brasil atualmente ocupa o 2° lugar entre os 10 piores países em se tratando de educação, O país está em 65º lugar entre 70 nações avaliadas em matemática pelo PISA.
 Em matéria de leitores o Brasil ficou entre os 12 piores países, com uma média de 407, bem abaixo da média de 493 da OCDE.
Cerca de 20% dos estudantes de países membros da OCDE, em geral, não atingem o nível mínimo de proficiência em leitura. Em países como o Brasil, o Peru e a Indonésia, há mais alunos no nível mais baixo de proficiência que em qualquer outro nível.
Na média da OCDE, 80% dos estudantes chegam ao nível 2 ou mais. Em Hong Kong, mais de 90% dos estudantes ficam neste ou em níveis superiores. Já no Brasil, Peru e Indonésia, entre outros países, menos que um a cada dois estudantes ficam nesse patamar.
Sabemos que são números e índices desastrosos e que este câncer não é de agora. Como trata-lo? Como reverter estes números tão desanimadores?
A educação real está longe da educação oficial. O que aconteceu para que a educação se tornasse o que é hoje? Como o grande Pedagogo e Pesquisador José Carlos Libâneo sempre ressalta em suas observações, o Brasil talvez tenha se preocupado demais em se tratando de métodos e metodologias nortistas esquecendo de valorizar a si próprio, aprender com os acertos e exemplos do passado e esqueceu o principal, se alto valorizar.
Não é preciso comprovar dados que já sabemos há bastante tempo, basta uma pequena olhada na comunidade que nos cerca, nas escolas que estão em nosso bairro, professores sobrecarregados, alunos que não querem aprender, a ignorância tomando conta, o descaso do poder público, a sociedade que não participa, não exige e nem fiscaliza. Quantas observações podemos destacar sobre o que causou este câncer na educação brasileira, sabemos o porquê e conhecemos as causas e acima de tudo as consequências de um país que não leva a sério a educação.
Que possamos refletir sobre os erros, planejar ações em conjunto para um bem comum, afim de sacudir o berço esplêndido, balançar o estandarte “ Bandeira”, pois, na educação não se pode cometer erros. Que a educação do Brasil não seja medida em números e estatísticas, que a educação do Brasil seja medida em sorrisos, em ética, em valores, em caráter, na verdadeira riqueza de seu povo, uma sociedade mais crítica, mais cultural, uma socialmente solidária e extremamente preocupada com seus ideais concretos.
A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.
Sêneca

Fonte da pesquisa >
Texto Prof Marcos L Souza
Pedagogo – Historiador – Escritor – Pesquisador.


Seria cômico se não fosse trágico...

A EDUCAÇÃO REAL 
E A EDUCAÇÃO OFICIAL 

 Parafraseando o grande escritor Machado de Assis, nós educadores, nós que estamos diariamente em sala de aula, sabemos muito bem como anda a educação real no Brasil. A avaliação nos sistemas educacionais brasileiros é a segunda maior do mundo, se avalia tudo, Prova brasil, Provinha brasil, Enem, Enade e tantos outros métodos avaliativos que somente servem para classificar e separar aqueles que possivelmente tiveram mais sorte que outros. A educação é um direito de todos? e dever do Estado? Um princípio de contradições que não condizem com o Artigo 5° e o Artigo Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
 O Brasil atualmente ocupa o 2° lugar entre os 10 piores países em se tratando de educação, O país está em 65º lugar entre 70 nações avaliadas em matemática pelo PISA.
 Em matéria de leitores o Brasil ficou entre os 12 piores países, com uma média de 407, bem abaixo da média de 493 da OCDE.
Cerca de 20% dos estudantes de países membros da OCDE, em geral, não atingem o nível mínimo de proficiência em leitura. Em países como o Brasil, o Peru e a Indonésia, há mais alunos no nível mais baixo de proficiência que em qualquer outro nível.
Na média da OCDE, 80% dos estudantes chegam ao nível 2 ou mais. Em Hong Kong, mais de 90% dos estudantes ficam neste ou em níveis superiores. Já no Brasil, Peru e Indonésia, entre outros países, menos que um a cada dois estudantes ficam nesse patamar.
Sabemos que são números e índices desastrosos e que este câncer não é de agora. Como trata-lo? Como reverter estes números tão desanimadores?
A educação real está longe da educação oficial. O que aconteceu para que a educação se tornasse o que é hoje? Como o grande Pedagogo e Pesquisador José Carlos Libâneo sempre ressalta em suas observações, o Brasil talvez tenha se preocupado demais em se tratando de métodos e metodologias nortistas esquecendo de valorizar a si próprio, aprender com os acertos e exemplos do passado e esqueceu o principal, se alto valorizar.
Não é preciso comprovar dados que já sabemos há bastante tempo, basta uma pequena olhada na comunidade que nos cerca, nas escolas que estão em nosso bairro, professores sobrecarregados, alunos que não querem aprender, a ignorância tomando conta, o descaso do poder público, a sociedade que não participa, não exige e nem fiscaliza. Quantas observações podemos destacar sobre o que causou este câncer na educação brasileira, sabemos o porquê e conhecemos as causas e acima de tudo as consequências de um país que não leva a sério a educação.
Que possamos refletir sobre os erros, planejar ações em conjunto para um bem comum, afim de sacudir o berço esplêndido, balançar o estandarte “ Bandeira”, pois, na educação não se pode cometer erros. Que a educação do Brasil não seja medida em números e estatísticas, que a educação do Brasil seja medida em sorrisos, em ética, em valores, em caráter, na verdadeira riqueza de seu povo, uma sociedade mais crítica, mais cultural, uma socialmente solidária e extremamente preocupada com seus ideais concretos.
A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.
Sêneca

Fonte da pesquisa >
Texto Prof Marcos L Souza
Pedagogo – Historiador – Escritor – Pesquisador.

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