Como lidar com o estresse na primeira infância
"Ah, que bom era aquele tempo em que eu era criança, que não tinha
preocupações, nada com que me estressar!". Há muitos adultos que dizem
essa frase e relembram a infância como aquele tempo de bons ventos, em
que as maiores preocupações eram fazer lição de casa ou pular o muro e
enfrentar o cachorro do vizinho para pegar a bola. Tem até o célebre
poema do Casimiro de Abreu: "Oh! que saudades que eu tenho / da aurora
da minha vida, / da minha infância querida / que os anos não trazem
mais!"
Ninguém nega que, de fato, a criança tem muuuuito menos
responsabilidades do que os adultos e que a infância é um tempo de
brincar e de viver sem preocupações. Mas não é por isso que ela não está
sujeita ao estresse. Enfrentar um cachorro, por exemplo, é uma situação
de perigo que aciona os mesmos sistemas de reação do corpo da criança
que quando um adulto está se descabelando com prazos apertados no
trabalho.
Outros exemplos de momentos estressantes para uma criança: briga entre
os pais, o primeiro dia de aula em uma nova escola, lidar com a morte de
alguém querido, ter muitas aulas e cursos extras e viver em um bairro
violento e perigoso... Tudo isso pode deixar a criança em estado de
alerta. O que não é de todo mal, já que o estresse prepara o corpo para
enfrentar um perigo iminente. O problema é a repetição contínua desse
estado de alerta. Ficar com esse sistema de defesa ligado por muito
tempo, ou repetidamente, não é nada saudável pois poderá afetar, por
exemplo, o seu desenvolvimento socioemocional.
Como às vezes não é possível evitar que a criança passe pelo estresse, a
atuação dos responsáveis por ela nos episódios ajudará a criança a
enfrentar o problema e a estabelecer o jeito como ela vai lidar com as
situações de estresse que aparecerem ao longo de sua vida. Em outras
palavras, com apoio dos pais, com afeto, com colo, com o chamado apego
seguro, as crianças reagem melhor ao estresse. Paul Tough, autor do
livro Uma Questão de Caráter, lembra: "não se trata de protegê-las do estresse, mas de ajudá-las a lidar e a superar esse estresse".
Fonte: Educar para crescer
Como lidar com o estresse na primeira infância
"Ah, que bom era aquele tempo em que eu era criança, que não tinha
preocupações, nada com que me estressar!". Há muitos adultos que dizem
essa frase e relembram a infância como aquele tempo de bons ventos, em
que as maiores preocupações eram fazer lição de casa ou pular o muro e
enfrentar o cachorro do vizinho para pegar a bola. Tem até o célebre
poema do Casimiro de Abreu: "Oh! que saudades que eu tenho / da aurora
da minha vida, / da minha infância querida / que os anos não trazem
mais!"
Ninguém nega que, de fato, a criança tem muuuuito menos
responsabilidades do que os adultos e que a infância é um tempo de
brincar e de viver sem preocupações. Mas não é por isso que ela não está
sujeita ao estresse. Enfrentar um cachorro, por exemplo, é uma situação
de perigo que aciona os mesmos sistemas de reação do corpo da criança
que quando um adulto está se descabelando com prazos apertados no
trabalho.
Outros exemplos de momentos estressantes para uma criança: briga entre
os pais, o primeiro dia de aula em uma nova escola, lidar com a morte de
alguém querido, ter muitas aulas e cursos extras e viver em um bairro
violento e perigoso... Tudo isso pode deixar a criança em estado de
alerta. O que não é de todo mal, já que o estresse prepara o corpo para
enfrentar um perigo iminente. O problema é a repetição contínua desse
estado de alerta. Ficar com esse sistema de defesa ligado por muito
tempo, ou repetidamente, não é nada saudável pois poderá afetar, por
exemplo, o seu desenvolvimento socioemocional.
Como às vezes não é possível evitar que a criança passe pelo estresse, a
atuação dos responsáveis por ela nos episódios ajudará a criança a
enfrentar o problema e a estabelecer o jeito como ela vai lidar com as
situações de estresse que aparecerem ao longo de sua vida. Em outras
palavras, com apoio dos pais, com afeto, com colo, com o chamado apego
seguro, as crianças reagem melhor ao estresse. Paul Tough, autor do
livro Uma Questão de Caráter, lembra: "não se trata de protegê-las do estresse, mas de ajudá-las a lidar e a superar esse estresse".
Fonte: Educar para crescer
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