Projeto Auto Estima

Projeto Auto Estima



“Construir ações tendo a vida como centro,
Ser interlocutores entre as diferentes culturas,
Resgatar a polifonia* da cultura de cada Ser Humano,
Estimular a corporeidade da auto-estima, da auto-sustentação e
auto-valorização,
Preparar os participantes para que sejam sujeitos de suas próprias vidas,
Ter compreensão crítica do lazer, da saúde, da educação, frente ao mundo
do trabalho, para a construção da cidadania para todos e,
Fazer uma leitura da realidade, problematizá-la buscando soluções
para os conflitos...”

(*POLIFONIA = Termo musical para designar várias melodias que se desenvolvem independentemente, mas dentro da mesma tonalidade.
Ref.: http://www.dicionariodoaurelio.com/dicionario.php?P=Polifonia)

1 – OBJETIVOS

Desenvolver competências sociais em crianças de quatro a cinco anos;
Mostrar como serem amigas;
Exercitar a identificação, sensibilidade, empatia e fala pública sobre diferentes sentimentos;
Destacar como lidarem com as quatro emoções básicas: medo, alegria, tristeza e raiva;
Ajudar a expressarem sentimentos que lhe desagradam.


2 – PÚBLICO ALVO

Crianças de quatro a cinco anos;


3 – RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS

Recursos Materiais: cartolinas, canetas hidrográficas, revistas velhas, espelhos;

Recursos Humanos: Professor como mediador.


4 – QUESTÕES RELEVANTES

O que é a amizade;
Amizade é o mesmo que amor?
O que é um amigo de verdade?
Qual a importância de um amigo?
O que é o medo?
Que coisas nos fazem felizes?
Por que ficamos tristes?
O que nos deixa com raiva?
Como não falar a um amigo?
Como falar com um amigo?

Entre outras questões levantadas pelas próprias crianças.




5 – FONTES DE REFERÊNCIA

http://www.dicionariodoaurelio.com/dicionario;
Antunes, Celso – Fascículo 6 da Coleção Na Sala de Aula / Alfabetização Moral em Sala de Aula e em Casa, do Nascimento ao Doze anos. Petrópolis. Editora Vozes. 2.Edição. 2002.
Antunes, Celso – Fascículo 7 da Coleção Na Sala de Aula / Um Método para o Ensino Fundamental: O Projeto. Petrópolis. Editora Vozes. 2.Edição. 2002.
http://www.scribd.com/doc/6689619/Projeto-Os-Valores
http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/a-amizade-no-ambiente-escolar-e-social-1412104.html
http://ufpel.edu.br/~bonorino/index.htm
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=livros&rlz=1R2SUNC_pt-BRBR374&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi



6 – COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS

Afetividade;
Autoestima;
Otimismo;
Controle dos Impulsos;
Empatia – Compreensão do Outro;
Prestatividade e Solidariedade;
Sinceridade;
Empatia no Ouvir;
Comunicação Interpessoal;
Pensamento Dirigido;
Autoconhecimento;
Administração das Emoções


7 – FASES DO PROJETO


ABERTURA

Mediadores, pais, professores, pessoas da comunidade, especialmente convidados discutem e elegem as competências desejadas e a seleção de questões que a culminância do projeto responderá.


O TRABALHO PRÁTICO – ESTRATEGIAS

PREPARAÇÃO DO ROTEIRO

Os professores e os Mediadores escreverão roteiros de apresentações teatrais simples, cuja duração não deve exceder 15 minutos e que devem vivenciar cenas do cotidiano dos alunos envolvendo temas de relações interpessoais para ajudarem as crianças aprenderem como serem amigas, reconhecerem e falarem sobre diferentes sentimentos, lidarem com a verdade e com a mentira, com a ira e com a dor, com o medo e a tristeza, com a alegria e com a felicidade e como expressarem o que lhes agrada e desagrada. Essas pequenas peças podem simular situações do pátio da escola, disputa por lugares, formas de abordagem, etc.

ENSAIO

Para cada encenação haverá um grupo de “atores” e de outro de “espectadores”, mas todos os alunos nas diferentes peças desenvolverão ambos os papéis. Durante o ensaio não deve ocorrer à prioridade de “lições de conduta” ou julgamento sobre “atitudes certas ou erradas” ainda que o aparecimento destas possa gerar uma resposta serena e coerente por parte do intermediador. Os Mediadores poderão ou não o introduzir o “ponto” com um ator que não aparece, ajudando os atores nas falas a serem praticadas.




APRESENTAÇÃO

A apresentação de cada peça se dará de forma similar a qualquer apresentação teatral.

DEBATES

Após a encenação deverão ocorrer os debates, envolvendo inicialmente apenas os alunos e os Mediadores. Nesse debate deve prevalecer a solicitação de opiniões sobre atitudes, gestos, posturas, ações ainda que as mesmas não devam suscitar julgamentos morais por parte dos professores. Não existe um tempo prescrito previamente para a duração dos debates, embora os Mediadores devam mostrar sensibilidade para não o prolongarem além dos limites do interesse por parte dos alunos envolvidos.

SÍNTESE CONCLUSIVA

Concluído os debates os Mediadores sintetizarão as conclusões gerais, enfatizando o que se levou os alunos a aprenderem com a atividade.

FECHAMENTO

É extremamente importante destacar que os valores e os ensinamentos conquistados necessitem ser retomados em momentos e circunstâncias diferentes, internalizando-se nas atitudes dos professores, contextualizando-se aos temas curriculares desenvolvidos. Em verdade, a encenação, debate e síntese conclusiva jamais devem encerrar a atividade, antes abrir espaço para práticas sobre novas formas de relacionamento e emprego constante das habilidades sociais no cotidiano dos alunos.

8 – LINGUAGENS APLICADAS

Importante atividade de reforço é, em outra oportunidade, reunirem-se os participantes do Projeto solicitando que expressem através de diferentes linguagens – pinturas, paródias, colagens, desenhos, corais, etc. – os valores desenvolvidos e supostamente apreendidos durante a atividade.

Atividade extremamente enriquecedora é utilizar diferentes estratégias de comunicação, conforme as inteligências humanas suscitadas – lingüística, lógica-matemática, visuo-espacial, sonora, cinestésico-corporal, naturalista, intra e interpessoal – e organizar painéis ou murais expressando os valores assumidos.

9 – AVALIAÇÃO

A forma de avaliação será desenvolvida através da comparação de relatórios organizados por todos os elementos da equipe docente avaliando as atitudes dos alunos em sala de aula e no pátio da escola, antes e depois da realização de cada encenação, enfatizando a eventual permanência, após seis meses ou mais, de valores eventualmente assumidos.


Projeto Auto Estima



“Construir ações tendo a vida como centro,
Ser interlocutores entre as diferentes culturas,
Resgatar a polifonia* da cultura de cada Ser Humano,
Estimular a corporeidade da auto-estima, da auto-sustentação e
auto-valorização,
Preparar os participantes para que sejam sujeitos de suas próprias vidas,
Ter compreensão crítica do lazer, da saúde, da educação, frente ao mundo
do trabalho, para a construção da cidadania para todos e,
Fazer uma leitura da realidade, problematizá-la buscando soluções
para os conflitos...”

(*POLIFONIA = Termo musical para designar várias melodias que se desenvolvem independentemente, mas dentro da mesma tonalidade.
Ref.: http://www.dicionariodoaurelio.com/dicionario.php?P=Polifonia)

1 – OBJETIVOS

Desenvolver competências sociais em crianças de quatro a cinco anos;
Mostrar como serem amigas;
Exercitar a identificação, sensibilidade, empatia e fala pública sobre diferentes sentimentos;
Destacar como lidarem com as quatro emoções básicas: medo, alegria, tristeza e raiva;
Ajudar a expressarem sentimentos que lhe desagradam.


2 – PÚBLICO ALVO

Crianças de quatro a cinco anos;


3 – RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS

Recursos Materiais: cartolinas, canetas hidrográficas, revistas velhas, espelhos;

Recursos Humanos: Professor como mediador.


4 – QUESTÕES RELEVANTES

O que é a amizade;
Amizade é o mesmo que amor?
O que é um amigo de verdade?
Qual a importância de um amigo?
O que é o medo?
Que coisas nos fazem felizes?
Por que ficamos tristes?
O que nos deixa com raiva?
Como não falar a um amigo?
Como falar com um amigo?

Entre outras questões levantadas pelas próprias crianças.




5 – FONTES DE REFERÊNCIA

http://www.dicionariodoaurelio.com/dicionario;
Antunes, Celso – Fascículo 6 da Coleção Na Sala de Aula / Alfabetização Moral em Sala de Aula e em Casa, do Nascimento ao Doze anos. Petrópolis. Editora Vozes. 2.Edição. 2002.
Antunes, Celso – Fascículo 7 da Coleção Na Sala de Aula / Um Método para o Ensino Fundamental: O Projeto. Petrópolis. Editora Vozes. 2.Edição. 2002.
http://www.scribd.com/doc/6689619/Projeto-Os-Valores
http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/a-amizade-no-ambiente-escolar-e-social-1412104.html
http://ufpel.edu.br/~bonorino/index.htm
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=livros&rlz=1R2SUNC_pt-BRBR374&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi



6 – COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS

Afetividade;
Autoestima;
Otimismo;
Controle dos Impulsos;
Empatia – Compreensão do Outro;
Prestatividade e Solidariedade;
Sinceridade;
Empatia no Ouvir;
Comunicação Interpessoal;
Pensamento Dirigido;
Autoconhecimento;
Administração das Emoções


7 – FASES DO PROJETO


ABERTURA

Mediadores, pais, professores, pessoas da comunidade, especialmente convidados discutem e elegem as competências desejadas e a seleção de questões que a culminância do projeto responderá.


O TRABALHO PRÁTICO – ESTRATEGIAS

PREPARAÇÃO DO ROTEIRO

Os professores e os Mediadores escreverão roteiros de apresentações teatrais simples, cuja duração não deve exceder 15 minutos e que devem vivenciar cenas do cotidiano dos alunos envolvendo temas de relações interpessoais para ajudarem as crianças aprenderem como serem amigas, reconhecerem e falarem sobre diferentes sentimentos, lidarem com a verdade e com a mentira, com a ira e com a dor, com o medo e a tristeza, com a alegria e com a felicidade e como expressarem o que lhes agrada e desagrada. Essas pequenas peças podem simular situações do pátio da escola, disputa por lugares, formas de abordagem, etc.

ENSAIO

Para cada encenação haverá um grupo de “atores” e de outro de “espectadores”, mas todos os alunos nas diferentes peças desenvolverão ambos os papéis. Durante o ensaio não deve ocorrer à prioridade de “lições de conduta” ou julgamento sobre “atitudes certas ou erradas” ainda que o aparecimento destas possa gerar uma resposta serena e coerente por parte do intermediador. Os Mediadores poderão ou não o introduzir o “ponto” com um ator que não aparece, ajudando os atores nas falas a serem praticadas.




APRESENTAÇÃO

A apresentação de cada peça se dará de forma similar a qualquer apresentação teatral.

DEBATES

Após a encenação deverão ocorrer os debates, envolvendo inicialmente apenas os alunos e os Mediadores. Nesse debate deve prevalecer a solicitação de opiniões sobre atitudes, gestos, posturas, ações ainda que as mesmas não devam suscitar julgamentos morais por parte dos professores. Não existe um tempo prescrito previamente para a duração dos debates, embora os Mediadores devam mostrar sensibilidade para não o prolongarem além dos limites do interesse por parte dos alunos envolvidos.

SÍNTESE CONCLUSIVA

Concluído os debates os Mediadores sintetizarão as conclusões gerais, enfatizando o que se levou os alunos a aprenderem com a atividade.

FECHAMENTO

É extremamente importante destacar que os valores e os ensinamentos conquistados necessitem ser retomados em momentos e circunstâncias diferentes, internalizando-se nas atitudes dos professores, contextualizando-se aos temas curriculares desenvolvidos. Em verdade, a encenação, debate e síntese conclusiva jamais devem encerrar a atividade, antes abrir espaço para práticas sobre novas formas de relacionamento e emprego constante das habilidades sociais no cotidiano dos alunos.

8 – LINGUAGENS APLICADAS

Importante atividade de reforço é, em outra oportunidade, reunirem-se os participantes do Projeto solicitando que expressem através de diferentes linguagens – pinturas, paródias, colagens, desenhos, corais, etc. – os valores desenvolvidos e supostamente apreendidos durante a atividade.

Atividade extremamente enriquecedora é utilizar diferentes estratégias de comunicação, conforme as inteligências humanas suscitadas – lingüística, lógica-matemática, visuo-espacial, sonora, cinestésico-corporal, naturalista, intra e interpessoal – e organizar painéis ou murais expressando os valores assumidos.

9 – AVALIAÇÃO

A forma de avaliação será desenvolvida através da comparação de relatórios organizados por todos os elementos da equipe docente avaliando as atitudes dos alunos em sala de aula e no pátio da escola, antes e depois da realização de cada encenação, enfatizando a eventual permanência, após seis meses ou mais, de valores eventualmente assumidos.



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