Papai Noel se comunica por Libras e recebe ajuda de assistente com síndrome de Down
José Mario Graciano e Isis Pontes alegram o Natal em shopping em São José dos Campos
Isis Pontes conseguiu uma vaga de emprego como assistente de Papai Noel em São José dos Campos, no interior de São Paulo. A jovem, de 19 anos, tem síndrome de Down. “É uma experiência maravilhosa. Quando fiquei sabendo que eu ia ser ‘noelete’, fiquei super contente. Estou gostando muito de fazer um bom trabalho com as crianças. A parte que eu mais gosto é tirar fotos. Elas pedem muito para tirar fotos comigo”, conta Isis, que é chamada de princesa pelas crianças. Ela chegou ao trabalho por meio de uma oficina de empregabilidade da Asin (Associação Síndrome de Down), instituição que atualmente atende 120 pessoas, de cinco a 56 anos, na cidade. “O objetivo é fortalecer a autonomia de jovens e adultos com síndrome de Down e promover a inclusão deles no mercado de trabalho. Temos diversas oficinas, entre elas a de trabalho, na qual os jovens têm aulas de boas práticas, que vão de comportamento e postura no trabalho a possíveis situações e suas soluções. É um exercício semanal. Quando entram no mercado de trabalho, continuamos acompanhando", explica Tiago Araujo, coordenador do projeto de empregabilidade da Asin. Ao lado de Isis no Colinas Shopping está o experiente Papai Noel José Mario Graciano, que já contabiliza 14 anos de carreira natalina. Entretanto, foi em 2015 que o Natal ganhou um significado ainda mais profundo para ele, quando decidiu aprender Libras - a Língua Brasileira de Sinais - após receber a visita de duas crianças surdas. “Duas irmãs gêmeas se aproximaram, mas estavam muito tímidas. O pai delas fez um sinal, mostrando que elas eram surdas e aquilo me comoveu. Por instinto, tentei fazer gestos de um abraço e elas retribuíram. Foi muito especial e pensei que poderia fazer algo para receber melhor esse público”, disse. Aos 70 anos, José fez um curso básico de Libras na AADA (Associação de Apoio ao Deficiente Auditivo), em São José dos Campos, passou a manter contato com grupos de jovens da Pastoral do Surdo, inscreveu-se no curso de nível intermediário e pesquisa constantemente sobre o tema na internet.
Papai Noel se comunica por Libras e recebe ajuda de assistente com síndrome de Down
José Mario Graciano e Isis Pontes alegram o Natal em shopping em São José dos Campos
Isis Pontes conseguiu uma vaga de emprego como assistente de Papai Noel em São José dos Campos, no interior de São Paulo. A jovem, de 19 anos, tem síndrome de Down. “É uma experiência maravilhosa. Quando fiquei sabendo que eu ia ser ‘noelete’, fiquei super contente. Estou gostando muito de fazer um bom trabalho com as crianças. A parte que eu mais gosto é tirar fotos. Elas pedem muito para tirar fotos comigo”, conta Isis, que é chamada de princesa pelas crianças. Ela chegou ao trabalho por meio de uma oficina de empregabilidade da Asin (Associação Síndrome de Down), instituição que atualmente atende 120 pessoas, de cinco a 56 anos, na cidade. “O objetivo é fortalecer a autonomia de jovens e adultos com síndrome de Down e promover a inclusão deles no mercado de trabalho. Temos diversas oficinas, entre elas a de trabalho, na qual os jovens têm aulas de boas práticas, que vão de comportamento e postura no trabalho a possíveis situações e suas soluções. É um exercício semanal. Quando entram no mercado de trabalho, continuamos acompanhando", explica Tiago Araujo, coordenador do projeto de empregabilidade da Asin. Ao lado de Isis no Colinas Shopping está o experiente Papai Noel José Mario Graciano, que já contabiliza 14 anos de carreira natalina. Entretanto, foi em 2015 que o Natal ganhou um significado ainda mais profundo para ele, quando decidiu aprender Libras - a Língua Brasileira de Sinais - após receber a visita de duas crianças surdas. “Duas irmãs gêmeas se aproximaram, mas estavam muito tímidas. O pai delas fez um sinal, mostrando que elas eram surdas e aquilo me comoveu. Por instinto, tentei fazer gestos de um abraço e elas retribuíram. Foi muito especial e pensei que poderia fazer algo para receber melhor esse público”, disse. Aos 70 anos, José fez um curso básico de Libras na AADA (Associação de Apoio ao Deficiente Auditivo), em São José dos Campos, passou a manter contato com grupos de jovens da Pastoral do Surdo, inscreveu-se no curso de nível intermediário e pesquisa constantemente sobre o tema na internet.
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