A função das listas na alfabetização


Na perspectiva construtivista da alfabetização, a escrita é vista como algo muito maior do que um código. Ela não serve só para ser decifrada, mas também para permitir que as pessoas se comuniquem. Para que isso aconteça, o processo de alfabetização deve se preocupar em ensinar o sistema de escrita e também da linguagem em seus usos sociais.
Diante disso, cabe à escola proporcionar às crianças atividades significativas para que enxerguem sentido em aprender a ler e a escrever. Penso que as listas de palavras e de nomes são adequadas para o início do processo de aquisição da base alfabética.
Na semana passada, compartilhei com vocês a importância dessas listas na sondagem de hipóteses de escrita. Hoje, conto como oriento os professores alfabetizadores da minha escola a trabalharem com elas em sala de aula.
A teoria que embasa a prática
É comum haver equívocos quando se pensa na função das listas em sala de aula e na forma como elaborar atividades práticas com elas. Neste ponto, nós, coordenadores pedagógicos, entramos em cena, preparando estudos, tirando dúvidas, esclarecendo o quê e como fazer, observando a prática dos professores e acompanhando a aprendizagem das crianças.
Em estudos realizados nas reuniões de formação na minha escola, sempre faço questão de dizer que é importante saber o porquê de fazer de um jeito e não de outro. Além disso, gosto de esclarecer qual é a concepção de ensino e aprendizagem que está por trás do material que utilizamos na escola, no caso, do programa Ler e Escrever, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Considero importante o professor estabelecer relação entre teoria e prática.
A função das listas de palavras
Em nossa rotina, escrevemos e lemos listas. Entre elas, estão a de compras do mercado, de convidados para um aniversário ou de atividades que temos programadas para o dia. Portanto, se apropriar desse recurso de elencar conteúdos é significativo para as crianças, porque ele tem uma função social.
Mas o que significa trabalhar com os próprios nomes das crianças em forma de lista? Muita coisa! O nome é pessoal, então, faz sentido aprender a ler e a escrevê-lo logo de início, fazendo com essa lista seja a primeira a ser construída no ano. A atividade também possibilita o conhecimento das letras – sua forma gráfica, seu valor sonoro e sua ordem no alfabeto.
Além da lista de nomes, é interessante construir outras com temas variados, como, por exemplo, frutas, animais e brinquedos. Nestas, as palavras não precisam estar em ordem alfabética.
Como trabalhar as listas em sala
Na minha escola, oriento os professores para que construam as listas junto com as crianças. Não é interessante levar uma enumeração já pronta, porque não levaria em consideração o contexto das crianças e as palavras às quais elas já estão familiarizadas.
Em sala, o docente deve explicar aos alunos qual é o tema da atividade. Por exemplo, se escolher o tema frutas, o professor deve pedir às crianças que digam quais conhecem e escrevê-las em um papel pardo. Quando a lista estiver pronta, ele deve fixá-la na parede, em um local que todas as meninas e todos os meninos consigam ver.
As possibilidades de trabalho com as listas prontas
As listas são modelos estáveis de escritas. Isso quer dizer que, sempre que necessário, as crianças podem recorrer a elas para escrever outras palavras. Por essa razão, as listas são bastante utilizadas em atividades de leitura e de escrita voltadas para a reflexão do sistema de escrita alfabética.
Nas atividades de leitura, o professor pode desafiar as crianças a lerem mesmo sem saber. Por exemplo: após dizer aos meninos que estão diante de uma lista de frutas, o docente pede que encontrem algumas delas. Dessa forma, os alunos colocam em jogo tudo o que sabem para encontrar a palavra solicitada pelo professor.



Na perspectiva construtivista da alfabetização, a escrita é vista como algo muito maior do que um código. Ela não serve só para ser decifrada, mas também para permitir que as pessoas se comuniquem. Para que isso aconteça, o processo de alfabetização deve se preocupar em ensinar o sistema de escrita e também da linguagem em seus usos sociais.
Diante disso, cabe à escola proporcionar às crianças atividades significativas para que enxerguem sentido em aprender a ler e a escrever. Penso que as listas de palavras e de nomes são adequadas para o início do processo de aquisição da base alfabética.
Na semana passada, compartilhei com vocês a importância dessas listas na sondagem de hipóteses de escrita. Hoje, conto como oriento os professores alfabetizadores da minha escola a trabalharem com elas em sala de aula.
A teoria que embasa a prática
É comum haver equívocos quando se pensa na função das listas em sala de aula e na forma como elaborar atividades práticas com elas. Neste ponto, nós, coordenadores pedagógicos, entramos em cena, preparando estudos, tirando dúvidas, esclarecendo o quê e como fazer, observando a prática dos professores e acompanhando a aprendizagem das crianças.
Em estudos realizados nas reuniões de formação na minha escola, sempre faço questão de dizer que é importante saber o porquê de fazer de um jeito e não de outro. Além disso, gosto de esclarecer qual é a concepção de ensino e aprendizagem que está por trás do material que utilizamos na escola, no caso, do programa Ler e Escrever, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Considero importante o professor estabelecer relação entre teoria e prática.
A função das listas de palavras
Em nossa rotina, escrevemos e lemos listas. Entre elas, estão a de compras do mercado, de convidados para um aniversário ou de atividades que temos programadas para o dia. Portanto, se apropriar desse recurso de elencar conteúdos é significativo para as crianças, porque ele tem uma função social.
Mas o que significa trabalhar com os próprios nomes das crianças em forma de lista? Muita coisa! O nome é pessoal, então, faz sentido aprender a ler e a escrevê-lo logo de início, fazendo com essa lista seja a primeira a ser construída no ano. A atividade também possibilita o conhecimento das letras – sua forma gráfica, seu valor sonoro e sua ordem no alfabeto.
Além da lista de nomes, é interessante construir outras com temas variados, como, por exemplo, frutas, animais e brinquedos. Nestas, as palavras não precisam estar em ordem alfabética.
Como trabalhar as listas em sala
Na minha escola, oriento os professores para que construam as listas junto com as crianças. Não é interessante levar uma enumeração já pronta, porque não levaria em consideração o contexto das crianças e as palavras às quais elas já estão familiarizadas.
Em sala, o docente deve explicar aos alunos qual é o tema da atividade. Por exemplo, se escolher o tema frutas, o professor deve pedir às crianças que digam quais conhecem e escrevê-las em um papel pardo. Quando a lista estiver pronta, ele deve fixá-la na parede, em um local que todas as meninas e todos os meninos consigam ver.
As possibilidades de trabalho com as listas prontas
As listas são modelos estáveis de escritas. Isso quer dizer que, sempre que necessário, as crianças podem recorrer a elas para escrever outras palavras. Por essa razão, as listas são bastante utilizadas em atividades de leitura e de escrita voltadas para a reflexão do sistema de escrita alfabética.
Nas atividades de leitura, o professor pode desafiar as crianças a lerem mesmo sem saber. Por exemplo: após dizer aos meninos que estão diante de uma lista de frutas, o docente pede que encontrem algumas delas. Dessa forma, os alunos colocam em jogo tudo o que sabem para encontrar a palavra solicitada pelo professor.



Nenhum comentário:

Postar um comentário